segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A Importância da Propriedade

A questão da propriedade privada na Doutrina Cristã conservadora não é apenas uma questão econômica como se comumente se pensa. Eu acredito que o livre mercado, a propriedade privada assegurada por Lei, o direito de herança, poucos impostos, pouca interferência do Estado e poucas Leis trabalhistas, são os itens necessários para o desenrolar do progresso econômico e material de um povo e uma nação.

Mas a filosofia cristã conservadora entende a propriedade privada muito mais além disso, como uma forma de extensão da vontade, da liberdade e da individualidade das pessoas, onde cada um pode expressar ali as suas manias, o seu jeito de ser, conviver com seus erros e esquisitices. Construir ali a sua família e sua intuição acerca do mundo e desenvolver uma personalidade responsável e com maturidade em administrar seus negócios. É nessa instituição onde o homem se torna homem. É forma correta de conhecer de trabalhar os princípios do bem e do mal, trabalhar sua vida a ponto de crescer moralmente e civilizadamente.

É um erro ontológico pensar ao contrário como doutrina a esquerda. A classe trabalhadora primeiramente rejeita o socialismo em sua grande totalidade. os que aderem ou são doutrinados e ingênuos,  ou são aqueles mal-intencionados e corporativistas como os sindicalistas ou quem sabe até empresários ou pessoas mal sucedidas devido a um nome sujo por trambique ou passado alguém para trás ou qualquer outra vigarista.

 O povo não se identifica como classe e tão pouco quer dividir o que é seu com quem não merece e não lhe oferece nenhuma recompensa. O povo trabalhador quer ser rico, quer comer churrasco, ter uma boa casa e dois carros na Garagem. A classe trabalhadora em sua maioria ao contrário de muitos vadios e viciados em drogas que atolam a esquerda, tem honra e gostam de serem valorizados como pessoas decentes e trabalhadoras. Gostam de mostrar o que tem conquistado pelo suor de suas próprias mãos sem a necessidade de enganar ninguém. Pobre trabalhador gosta de ter boa vizinhança e de ser bem falado e admirado pelo seus amigos. E se isso não for tradição o que mais se pode se esperar de uma sociedade? Uma do tipo degradada como a da Venezuela? Uma tipo Cuba onde as pessoas não podem deixar o país?












O Republicanismo

A forma Republicana de Governo é uma forma de pensamento revolucionário produzido pelo Liberalismo econômico pautado pelas ideias iluministas que desejavam superar o Ancien Régime dominado pelas tradições, estruturas e instituições de Doutrina Católica.  Como mostrei em outras postagens, no Velho Regime moldava o Governo em formas sociais tradicionais alinhado com os impulsos naturais do ser humano orientado pela guia Espiritual da Igreja. Ao contrário do que se pensa, até mesmo do absolutismo, os Reis deveriam consultar as tradições do povo e a disposição dos Nobres Aliados da sua Corte. Essa consulta era feita de forma naturalizada entre o poder e a tradição,  não necessitando de leis que regulamentassem isso processos legais para a relação com o Povo.

A República moderna foi inspirado na Renascença e que em prática se entendia a muitos que daria certo nos Estados Unidos, encorajou muios teóricos Liberais europeus, no caso da França, a levantarem uma Revolução, no qual se impôs um Estado de Direito e um código Jurídico escrito aderido a uma constituição escrita nas formas do Contrato Social, pervertendo assim as velhas tradições que a consideravam ultrapassadas a Leis híbridas que consideravam construir um "Novo Homem" baseado no que seria perfeito a observação clínica e interpretação de Ilustres Acadêmicos e eruditos e cientistas. A construção dessa Nova sociedade deveria produzir novos valores que substituíssem os velhos tradicionais e assim através da razão, um grande empreendimento hermenêutico, filosófico e Histórico foi feito. Re-dataram a história em etapas evolutivas como a Pré-História, história Antiga, a Idade Média(período de decadência social, cultural e moral da sociedade influenciado por diversos fatores tendo como principal fator a influência obscurantista da Igreja) e a Renascença, a retomada dos rumos da história pelas razão dos homem.

(Lembro que os filósofos no mundo ocidental remete a construção acadêmica racionalista proposto pela Renascença enquanto forma de influência social. Os filósofos de então se escreviam cartas sobre os mais variados assuntos sobre ética, política, ciências naturais e interpretações anacrônicas dos velhos filósofos clássicos da Grécia. Essa confraria de filósofos se auto-denominava de "os iluminados" - daí o  Iluminismo ou século das Luzes atribuidos ao ápice dessa filosofia no século 18 - sendo boa parte deles associados a seitas como Maçonaria e Ordem Rosa-Cruz, onde se estudava uma forma de metodologia sistemática da Magia e uma racionalização do Sobrenatural e eventos ainda misteriosos e atribuídos suas causas a uma simbologia animista pagã. Dessas ordens de filósofos excêntricos que se aparece a ordem dos Iluminatis, que nada era mais do que um clube que propunha a razão como pauta para o mundo, usando principalmente da maçonaria que era associação de caráter secreto de influência progressiva na conjuntura do poder)

Acredito que o conceito de cidadania e humanismo em comparação entre os clássicos e Neo-Clássicos humanistas possuem diferenças relevantes: A cidadania Grega e Romana não eram em essência construtoras de um Novo Ser, mas uma tentativa de alcançar o verdadeiro sentido do Ser. A democracia Ateniense não buscava a Igualdade senão essa restrita aos cidadãos atenienses. A filosofia Grega trabalhava a transcendentalidade se chocando muitas vezes com o senso comum massificado acerca das coisas, mas o Neo-Clássico trabalha não a ontologia, mas a instrumentalização do Ser, a tecnocractização da Ontologia a uma epistemologia objetivista, ou seja, desmerece a subjetividade e a vida tradicional  e transforma  a visão clínica de natureza  cada vez mais presente de forma gradual nas instâncias mais elementares da vida do Governo e do dia-a-dia.
Iniciasse a sociedade de controle, algo tão comentado por Foucault   que adora culpar a burguesia e o liberalismo mas nunca lembrando com reverência o Antigo Regime, e pior, propondo uma nova sociedade libertária Pagã e relativista (Não é atoa que Foucault  é tido como um dos pais da filosofia contemporânea).

Enfim, a cultura hibridizante republicana precisa construir novos valores que unam o povo em elementos sociais básicos de convivência que não seja apenas a juridificação e legalizifiação social. Esse pensamento constrói uma tradição artificial que hoje a conhecemos na arte como naturalismo, romantismo e modernismo. Isso configurou a forma de enxergar-se a si mesmo das nações europeias após a Paz de Westfália de forma Gradual, Na Alemanha unificada, por exemplo, o romantismo tomou folego total a construir uma cultura unificada entre todos os principos, resgatando todos os valores e mitos pagãos míticos dos antigos germânicos altamente agressivos, Ufanistas, assaltantes e Guerreiros. 

(Aliás esse é o tema cerne de próprio todo o trabalho contemporâneo, de Sartre, Adorno, Hanna Arendt, Heidegger, Foucault e tantos outros. Conseguem encontrar na "coisificação" da humanidade numa  cultura  nacionalista que tende ao totalitarismo e a crença no cientificismo que mata a metafísica e a filosofia e propõe somente o progresso objetivo da humanidade, sendo as questões subjetivas tradicionais sempre relegado a uma importância apenas da vida privada ou na vida na Igreja, como se fossem apenas sombras e neuroses e a loucura. Esse Espírito racionalista que possuiu a Europa conduz a humanidade a duas Grandes Guerras de consequências devastadoras, o que faria a muitos pensar sobre a validade do "progresso" como a melhor forma ética a mostrar ao povo )












Tudo o que você aprendeu sobre a Crise de 29 está errado


Não era a intenção no meu Blog postar tantos vídeos, mas acho que esse será um dos últimos até eu demorar um pouco a postar outro que acho legal.
Esse vídeo foi como é uma benção e que finalmente elucida aos teimosos marxistas que a crise de 1929 não foi gerado pelas contradições inerentes ao capitalismo e a profética previsão de Marx sobre a Super Produção Capitalista. Na verdade, a crise foi é gerada pelo própria interferência  FED guiado por ações populistas e conceder muito crédito, gerando bolhas especulativas, algo bem parecido ao que aconteceu na Crise de 2008. 
Então escute esse libertário e verás que Tudo o que você aprendeu sobre a Crise de 29 do seu professor de história está errado!


Provérbio de Ferreira Gullar


Por que tudo é tão caro no Brasil

Acho que esse vídeo onde se comenta a realidade da política dos preços no nosso país é um tapa de luva nos recalcados marxistas KKKKKK
Muito bom o vídeo. O garoto é economista e adepto da Escola Austríaca de Economia que prega a liberdade econômica e o Estado Mínimo.
Afinal, por qee no Brasil tudo custa tão caro? Veja e descubra



Reeducação Alimentar - Daniel Andrade

Quero compartilhar um os meus grandes mestres em que o Universo apresentou seu trabalho. Um ótimo vídeo sobre a reeducação alimentar, a prevenção de doenças e a manutenção de uma vida saudável até na velhice.





Introdução as Leis Morais - os Dez andamentos

Olá, tudo bem? Aqui quero compartilhar o vídeo da Prager University, editado por Dennis Prager numa série em 11 episódios sobre os conceitos metafísicos dos Dez Mandamentos. É ótimo e muito inteligente. Uma posição conservadora com uma boa defesa a favor da tradição judaico-cristã diante da constante degradação e desconstrução dos valores da nossa cultura Ocidental.






Momento de interação

Bom pessoal, espero que meus textos tenham agradado a alguns. Faz muito tempo em que meus amigos próximos me incentivam a escrever e publicar um livro. Mas não sabedoria como faze-lo, de form intermitente com em histórias curtas como crônicas. Resolvi então criar esse blog e expus o que estava lá no fundo do meu coração. Aos que me conhecem e convivem comigo sabem da minha chatice em abordar e torturar quase a todo momento com minhas perturbações filosóficas no pé da orelha, seja pessoalmente, no What´s Zap ou no Facebook.

Fiz o que amo, me senti intensamente feliz em escrever cada texto, mesmo que em algum momento posso ter errado. Aprendi na vida a humildade a receber aqui todos os comentários e críticas em que espero com grande ansiedade e prazer.

Deus os Abençoe.

Rafão

As Formas em Platão e o transcendental Espiritual

É legal perceber que a filosofia sempre acaba se moldando a cultura e tradição de um povo, provando que a subjetividade é um fator que sempre irá  acompanhar as entidades que são agraciadas da auto-consciência e é óbvio, a consciência do Universo. Entretanto a filosofia não é um fruto espontâneo que aparece em qualquer Cultura, mas é um modo Superior de se Pensar o Mundo, um fenômeno belo.

Hoje existe uma corrente dominando na filosofia contemporânea que postula que não há pensamentos superiores uns aos outros relacionados aos povos, mas uma forma de ver o mundo diferente. Se o ocidente progride na ciência e na tecnocracia, um aldeamento indígena na floresta amazônica é muito mais genuína no que se refere a intuição e percepção da natureza e dos próximo. Tal postulado é reafirmado que as neuroses e demais desfunções psíquicas são algo típico da coisificação, da massificação e dos tabus poderosos que reprimem a alma e adoecem. Gostam de usar a palavra "subjetividade" para definir os sujeitos sociais e os fenômenos interativos.

Concordo apenas em parte com esses conceitos, pois isso acaba de forma inevitável desmerecendo a filosofia, reduzindo de forma gradual o homem ao animismo e aos instintos brutais e tribais que atuam na maioria das vezes sem razão impulsionado apenas pelas emoções desvairadas. Acredito que esses estudiosos em filosofia contemporânea não entenderam decerto a proposta da filosofia pois se perderam na própria indigestão de suas massivas e densas leituras de estudos exigidos num curso de filosofia que nem sempre orienta de forma devida  problemas necessariamente filosóficos, mas apenas a uma reprodução de textos e carreirismos inócuos ao patrimônio do pensamento humano.

Enfim, tenta-los convencer é como dar soco em murro de faca, como me dizia um tal saudoso amigo querido. Acusado de fascista burguês explorador homofóbico opressor, tento ao meu jeito levar no bom humor, sabendo que somente numa sociedade livre como a nossa, todos tem o direito a suas opiniões, bem diferente do que acontece em Cuba ou Coréia do Norte.

O meu tema nessa postagem é Platão. Como iniciei falado da filosofia atrelado a cultura, comparo a filosofia Clássica Grega ao helenismo Romano. Nietzsche afirma que o Helenismo iniciasse com os Clássicos, que a verdadeira filosofia morre quando a verdade se torna um alvo sob si mesmo, apenas buscando um resultado tecnicista sem nenhum propósito de se sentir a vida, que ele considerava sim a verdadeira filosofia, e que isso repercute nos tempos de hoje numa filosofia que amarra o homem numa linguagem obsessivamente objetiva e sem muito sentido ontológico, reduzindo a filosofia a uma epistemologia  e teorias da ciência. Vou continuar a tratar disso. Enfim, retomando a questão da filosofia as culturas, na filosofia Grega Clássica tinha a influência direta dos mitos gregos e sua forma mística de ver o mundo. A transcendentalidade e a crença da reencarnação sempre foi uma pedra no sapato até para os mais céticos e pragmáticos como Aristóteles e os sofistas. Já os helênicos romanos produziam sua filosofia da forma prática e pragmática típica da cultura romana. Sim, se produzia filosofia de boa qualidade em Roma no que tange a metafísica. Dos muitos filósofos romanos, alguns tendiam a metafisica materialista que se aproxima muito de Hume, como Pirro, outros das emulaçoes racionais que se aproximam de Descartes, outros no campo da moral, da Lei e do como viver feliz, como Cícero e Epicuro. Os filósofos estóicos como Senêca se comunicavam com teólogos cristãos, tano que é possível que o Apóstolo Paulo tenha se correspondido com ele.

No fim da era Antiga, surge Plotino, que é uma espécie de pensamento eclético que mistura hermetismo egípcio, praticidade romana e ontologia Grega. Tal era o prestigio de tais filósofos ainda nas elites educadas de Roma, que Agostinho tenta racionalizar a Fé através da metodologia mística em Platão em Plotino. Esse tipo de platonismo vai se arraigar de tal forma na cultura europeia que séculos depois vai ressurgir nos conceitos da renascença e a teoria das formas por essa vertente humanista usava.

Pois bem, o assunto é Platão. Sua forma de pensar era uma forma Espiritualizada. Acreditava na alma e na sua reencarnação. Porém, ele não reduziu essa doutrina a uma forma vulgar de espiritismo, mas evocou dos mais profundos conceitos metafísicos, que até hoje muitos atuais, e que não minha opinião nunca foram devidamente compreendidos pela maioria das pessoas do mundo acadêmico filosófico.

A Física Quântica, o Platão de Hoje

A física quântica e todas as suas descobertas que tratam do mundo subatômico, e a teoria da relatividade de Einstein, unidas pelos físicos quânticos de outras gerações e que produziram cientistas de peso atuais, não diferem em muito do que  Platão já refletia na antiguidade. A matéria em que conhecemos afinal não passa de um holograma cósmico e interações magnéticas. Tudo na verdade é uma emulação e tudo pode conter uma sósia numa outra dimensão, em dimensões superiores, iguais e inferiores em escala infinita. Em outra dimensão eu posso ser você e você pode ser eu, e noutra a mesa configuração só com cores de camisas diferentes e assim por diante.

Do que entendi dos quânticos, partículas são sustentadas pela interação de partículas ainda menores, e essas por sua vez também. As partículas por sua vez possuem massa, mas essa massa náo é o mesmo conceito de matéria, mas uma interação de ondas em um Campo que configuram as partículas menores. Por exemplo, um próton surge com a interação de alguns Quarks. Os Quarks são ineração de ondas magnéticas proporcionados por partículas ainda menores que compõe esses quarks e assim por diante. Então segundo essa física, tudo é energia que vibra em diversos níveis de campos. No eu entendimento, cada nível de campo possui um "tempo" diferente. quanto menor o tempo em um campo, mais as chances dele coagular num campe de tempo mais rápido que o interage e o sustenta como partícula.

Várias experiências foram feitas desde o início do século 20 sobre a natureza do átomo como a experiência da Fenda Dupla, a experiência do salto Quântico e da interligação atemporal de partículas separadas. A partir disso então não se tem mais conceitos de matéria definido, e nem de energia em tem um conceito fixo, mas são apenas equações e construções imaginarias que montam uma nova forma do que seja realidade e consciência. A experiência da Fenda Dupla tenta mostrar que os elétrons não não podem ser previstos em posições, pois seu aparecer é sempre incerto, mas que também podem estar em vários lugares ao mesmo tempo criando várias entidades emuladas duma só entidade. Confesso que não posso me arriscar a falar muito que nem eu entendo muito do assunto. Mas o que sei já acho um pouco que suficiente para fazer algumas brincadeiras bobinhas com a filosofia.

A Teoria das formas em Platão

Platão dividia o universo entre mundo das Ideias e mundo sensível, de forma resumida. Acreditava que no mundo das ideias se tinha a perfeição do ser das coisas em si. O que sentimos na natureza nada mais é de que uma lembrança imperfeita do que é perfeito. Eu disse lembrança? Sim, pois para Platão, o mundo sensível não é um mundo que se descobre como acaba a epistemologia Moderna, mas a influência de toda sua espiritualidade da transmigração da Alma, de que habitávamos numa dimensão sensível superior, mas ao nascermos nesse mundo, morremos ao que é perfeito, e por isso ele diz "Nascer é morrer". As ditas dimensões superiores que decantamos são também decantações de dimensões mais superiores a essa até o infinito.

O Inatismo em Platão provém desse conceito, que tudo a verdade é uma lembrança em fragmentos. Entretanto, não podemos esquecer de um ponto primordial que vou explicar Agora: O Inatismo é sustentado por algo que caracteriza a metafísica em seu sentido estrito no mundo ocidental, que são as formas puras e perfeitas, que são evidentes por si mesmas e não precisam de experiências e nem de lembranças para acessa-las. Essas são as formas geométricas. Platão era obcecado por matemática, e acreditava que a aritmética fosse a chave para se unir a mente, o corpo e os sentimentos de uma tal que nos elevasse a um insigth ou a uma visão do ser em si em uma dimensão superior.
Devemos cuidar em perceber que o pensamento de Platão ser místico, não é bitolado como os espíritas e gnósticos de hoje. Acreditava que as dimensões não são "outros lugares" mas uma limitação da própria consciência decaída. As formas imperfeitas a que se refere ao mundo não é apenas um ente corrompido, mas apenas esquecido da beleza que o mundo tem, e vice versa, o mundo esquecido de sua própria beleza e esquecido da sua beleza.

Essa maneabilidade com que Platão trata sua filosofia é algo magistral. A relembrança do esquecimento duma "pátria perfeita" também pode se dividir na modalidade em outras vidas nessa dimensão. Tempo no passado, presente e futuro são dimensões também, podendo serem declinações intermediárias entre a hierarquia dos mundos. Poderíamos relembrar uma ida passada e nessas reminiscencias esse outro eu poder sentir nossa presença? E seu eu falar que na física quântica de hoje a teorias em que partículas pegam emprestado do futuro a energia para realizar alguns fenômenos?
No pensamento místico de Platão, de tudo que foi perdido e de tudo que era proibido ao público, o que podemos ousar pensar é o que Plotino produziu sobre tratados de Alta-Magia, já q ue esse o estudou enquanto sobrou literatura disponível. Também podemos relacionar a crença de Platão em civilizações míticas como a de Atlântida e seus estudos com iniciados em magia como os sacerdotes egípcios, os místicos pitagóricos e os astrólogos da Mesopotâmia.










domingo, 30 de outubro de 2016

Cosmos


O Ministério de Jesus (Parte 2)

Na continuação do texto, meus amigos, agora vou tentar falar em breves momentos do ministério de Jesus.

Como vimos antes, a queda do homem se deu na desconfiança que a serpente inseriu no homem em relação ao caráter de Deus. Algo semelhante ocorre num dos livros do Midrash judaico, o livro de Enoque. Ali ele descreve uma segunda Queda dos Anjos, esses que seriam os tutores dos homens acabam que se apaixonando pelas belas mulheres e com elas tendo filhos, os Gigantes, seres de grande poder que tiranizaram a Terra. Esses Anjos, ao verem terem caído da Graça, prontamente convivem com suas várias concubinas esperando a ira Divina. Dessa convivência os antigos tutores ensinaram as artes do Céu, a fabricação de Armas e carruagens de aço, segredos da Engenharia das construções e o uso de ervas e da magia na manipulação dos secretos mistérios do Tempo e Espaço,

Muita literatura foi escrita sobre os Gigantes ou Nephelins, seja de ordem cristã, Esotérica e até ufológica, afirmando que somos seres híbridos com símios e a raça alienígena dos Anunnakis, como escreve o Arqueologista e Ufólogo Zecharia Sitchin.

Entretanto minha intenção é abstrair a lição moral das lendas Bíblicas e tentar entender o que Deus está querendo ensinar.

(Queria me ater nesse breve fragmento meu sobre a questão da interpretação das Escrituras Sagradas. Eu não me fundo no conceito de verdade científica sobre os eventos ocorridos na história bíblica. Ninguém sabe se realmente aconteceu ou se existiu, e se foi daquela forma mesmo.  Tudo se aceita por Fé. Essa aceitação ao meu ver não é uma substituição metodológica, e nem um postulado axiomático que inicia uma metodologia científica, o que não teria cabimento ao meu ver. Minha intenção é refletir sobre o que eles querem dizer a luz da Bíblia que é a herança da tradição da Igreja, de de forma nem sempre perfeita tenta reunir documentos que aproximem ao máximo a uma visão teleológica da Obra de Deus na Terra. Se Deus não se importou em deixar evidencias incontestes de sua obra, é no meu entendimento, uma forma, desde o princípio da criação no Éden, fazer do homem o construtor do Universo, concedendo assim o Livre Arbítrio e sua consciência, legitimamente a imagem e semelhança de Deus. Um exemplo que me lembro sempre é que Abraão precisava de uma benção de alguém Superior para lhe por autoridade diante Deus em Canaã, e benção que Abrão recebeu de Melquisedeque que surgiu ninguém sabe da onde e foi também a lugar desconhecido  em relação a bíblia e a Torá. A Maçonaria, a Gnosis, As testemunhas de Jeová e outras seitas esotéricas muito escreveram sobre o assunto. O definiram como um grande iniciado  do Egito, que peregrinava pelo mundo e que por motivos de ordem superior se encontraram naquele lugar que hoje é Jerusalem. 
Mas no livro de Hebreus, Jesus fala da sua nomeação não pela ordem da tradição da Lei, mas pela Ordem de Melquisedeque, ou seja, nenhum humano lhe ordenou autoridade, mas o Espírito de Deus, Misterioso, insondável e invisível que ninguém sabe donde vem e para onde vai, configurado na figura enigmática e espantosa no qual é o próprio Deus."

O ministério de Jesus

Jesus, o filho de Deus, submisso a vontade do Pai, não era apenas mais um Santo, mas tinha a intuição pura das coisas em si, purificado das doutrinações humanas e implicantes da sociedade caprichosa, chata e cruel. Não quero discorrer se Jesus era um empenhado estudioso da Torah, do Tanach e do Talmud. Algo pouco provável já que esses estudos eram reservados a quem progredia nos estudos com um Rabi que o aceitasse como discípulo. Também não desmereço os estudos dirigidos de Jesus sobre a tradição, já que em Nazaré, havia um ambiente propício a uma evolução nos estudos, como já citei no texto "Nazaré" nesse Blog.

O fato é que os estudos de Jesus não o faziam pior ou melhor diante de Deus. No seu ministério, seus apóstolos eram das mais cariadas cepas, como alguns fariseus muito estudiosos, alguns ex-terroristas Zelotes, mulheres ingênuas e pescadores ignorantes.

Sim, acredito que para Jesus seja necessário se buscar a sabedoria através dos estudos, mas que isso não seja fator para esfregar seu diploma na cara dos outros. Era comum também algumas pessoas se acharem santas demais por serem ignorantes, pois assim se acreditavam ser como Deus os querida longe da sabedoria mundana, e esfregavam na cara dos outros sua humildade. Era tão humildes que se orgulhavam e se envaideciam com sua humildade.

O fato era que Jesus falava ao coração de cada pessoa, oferecendo liberdade, cura e salvação. Sua Obra foi santa  e maravilhosa, cheia de poder e beleza. Mas os doutores e entendidos não aceitavam que uma pessoa como Jesus pudesse dizer uma coisa dessas.

Os estudiosos da lei esperavam o Messias e o esperam até hoje. Conhecem seus sinais, mas embasado nas suas humanas hermenêuticas não puderam aceitar que um idiota filho de carpinteiro, um borra botas qualquer como tantos outros lunáticos que borbulhavam e se diziam o Messias ou Profetas, João Batista era tido como Louco, poderia causar tumulto já frágil relação diplomática entre os romanos e a instabilidade emocional de seu próprio Povo. O povo esperava sim um Messias, um líder poderoso que libertasse seu povo de todas as humilhações que passou desde a destruição de Israel pela Babilônia. Sua obstinação apesar de correta e justa não estava nos planos de Deus que decidiu realizar uma Nova Obra. Mas o coração obstinado e Guerreiro do povo judeu, cego em sua própria sabedoria, desconfiado com o próprio Deus que lhe falava, rebelde com a Palavra de Deus desde  o Pecado Original, esquecendo a essência da Lei desde o começo era o Amor.

Do que adiantava a Lei da Velha Aliança se essa de nada adiantava pois os corações até podiam obedecer mas eram cheios de ódio e maldade. A Lei só faz é condenar ao revelar o pecado e despertar a ira de Deus.

Nessa investida teológica encontro a Obra paradoxal de Jesus. Que mesmo sendo o mestre de toda a sabedoria e muitas coisas a ensinar, não fazendo mal a ninguém e ajudando todas as pessoas, o Doutores da Lei o perseguiam e o queriam matar. É o mesmo o hoje dos dias atuais, uma pessoa comum com grande conhecimentos práticos em medicina natural, em ervas e procedimentos simples de terapia como massagem no pé e aplicação de argila, querer bater-boca com um doutor cirurgião em Medicina. Esse o mandará o calar a boca ou simplesmente sentir pena da "ignorância" e idiotice do sujeito. A Arrogância dos Doutores da Lei começaram a ficar cada vez mais agressivo diante a genuinidade de Jesus a ponto de ódio de Morte. E mesmo assim, Jesus ao final, se entregou ao momento certo, crucificado e massacrado por esse mundo cego e louco, como no passado Caim fez com Abel. Óh Meu Deus! Tu se entregaste a essa geração perversa que fomos e somos nós somente por Seu Amor Infinito, Tu foi e é um Ser pacífico que não se turba diante da mentira e do engano do mundo como muito dos seus que se dizem seus servos, como eu.

Então esse é o que queria falar sobre o Amor. O Amor encarnado que através dele podemos ser seus discípulos e participar do reino de Amor, Justiça e Verdade.

P.S. Nos primeiros versículos do Evangelho de João:

 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 
Ele estava no princípio com Deus. 
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; 

A palavra Verbo deriva da tradução Latina para a Vulgata romana em Latim de São Jerõnimo. No original Grego que está a maioria dos textos sagrados, a Palavra é "Logos". E essa Palavra significa a Verdade. Então, poderiamos dizer assim: No Princípio era a Verdade, e a Verdade estava com Deus, e a Verdade era Deus. A Verdade estava no princípio com Deus...

Deus os Abençoe a todos. André, espero você ter gostado do texto. Sou assim.

O Ministério de Jesus

Um amigo que é servo de Deus me pediu para falar sobre o Amor. Porém, como sou filósofo ou apenas acho que sou, acho que tá valendo, não conseguiria falar sobre o Amor sem cair  de forma irresistível a conceitos filosóficos. Mas acredito que para não ser chato (todo cara chato acreditasse ser muito interessante como eu KKKK) como filósofos como Kant,  Hegel e Descartes, pretendo inserir o Amor de uma forma subjetiva em minhas crenças, pois entendo que a forma dramática dos relatos bíblicos inserem intensidade ao Amor tentado expressar.

Mateus 27

11Jesus foi posto diante do governador, e este lhe perguntou: "Você é o rei dos judeus?"
Respondeu-lhe Jesus: "Tu o dizes".


Sempre pensei qual era de fato toda Glória e Grandeza do filho de Deus que veio ao mundo. Não conseguia encontrar tal grandeza mesmo se todos dissessem de tal grandeza. Então mudei a estratégia e o comecei a buscar em meu coração. dali comecei a perceber toda sua beleza e santidade e que o descobri desde que era pequeno como por exemplo no seu debate dos os sacerdotes e doutores da Lei no Templo. Para comprender esse momento de Amor, o que seja o Amor, o que é o Amor, e que o Amor se fez carne de verdade e deixando sua mensagem, devemos voltara tempos antigos, onde encontraremos o Pai da Fé, Abraão.

Abraão como todos bem sabemos não conseguiu ter filhos na juventude. Foi navelhice avançada com a promessa do Anjo de Deus os dois conceberam a Isaac, o filho tão amado, seu único filho vindo com tanta dificuldade e ode se depositavam o futuro da tribo.Mas foi nesse momento em que deus pede a morte de seu filho em sacrifício. Abraão sofre muito, chora, mas movido por uma voz que esmagava sua consciência, sacrificou seu filo já no seu coração. Com a faca em punho, aparece Deus no Monte Moriah e em sua voz de milhares de ondas de diz: BASTA!!

Essa cena bíblica é intensamente poderosa para quem se amendrar nas profundezas do espírito de Deus. Entender seus propósitos e suas Vontades e dizer ao coração que EU SOU TEU DEUS!


Abraão levado seu próprio filho a morte, contrariando as leis morais do que seja certo e errado para a coletividade em pura obediência a Deus, passava em sua cabeça as preocupações de nunca mais poder ter um filho, de como poderia explicar aos seus se nenhuma outra prova havia, pois ninguém sabia do destino dos dois. É nesse momento da suspensão Moral onde o homem se encontra diretamente com Deus, sabendo que a relação com Ele é individual e subjetiva não coletiva, que Seus mandamentos são sempre para o coração e não aos corações. Que Sua Vontade está além do que a humanidade acha certo ou errado, pois Deus não se importa do que o homem ache Dele. Deus está acima do Bem e do Mal, pois Ele é Deus. Um exemplo prático na Bíblia que pode exemplificar o caso do condicionamento a moral humana mais importante que a Vontade de Deus é o caso do Sumo sacerdote Levi, no tempo  dos juízes em Israel, em que seus filhos, corruptos, maus e fornicadores, não eram dignos de o sucede-lo no sacerdócio. Preocupado com a atitude dos filhos, se preocupava primeiro do que o povo iria pensar dele, e não de Ferir e profanar a presença Sagrada do Templo Santo de Deus. A natureza da provação de Abraão não é desqualificar as leis morais, mas mostrar que as leis morais são inevitavelmente ligadas a Deus, perdendo seu sentido se essas são usadas contra o Senhor.

A experiência de Abraão com Deus foi a ter se encontrado também consigo mesmo, de não ser aquilo que o mundo massificado quer que você seja, mas o que o coração quer que realmente seja, livre, e somente com Deus pode haver essa liberdade de dizer ao mundo que jaz no maligno, que só conhece a maldade e a impiedade que eu não quero ser mau, renuncio o mal por AMor ao Senhor, Meu Deus.

É nesse sentido que a Bíblia vai trabalhar a Palavra de Deus em todas as suas histórias, lembrando da pureza, da justiça e da beleza do coração humano quando permitido que Deus o liberte. Assim também não será muito diferente das experiências de Jesus nesse mundo oprimido de coração e sedentos do Senhor.

Me propus primeiramente a tratar da infância de Jesus, especificamente na experiencia no Templo. Como todos sabemos, a caravana de seus pais que voltava a Nazaré, eles se deram conta que esqueceram o menino na cidade. Voltaram, comunicaram as autoridades e acabaram descobrindo ele debatendo com as autoridades do templo.

Mas o que um menino poderia ter de sabedoria em Letra para sustentar um debate a calejado septuagenários estudiosos da Lei? Nada, concerteza. Mas então qual foi o motivo da impressão dos doutores com o menino? Acredito que foi as belezas saídas de seu coraão em respostas simples e sinceras acerca de Deus. sabemos através dos profetas que toda a Lei converge a uma coisa só, o AMOR. Hora, o menino Jesus falou todas as coisas maravilhosas porque era Deus? Não, pois quando Deus encarnou, renunciou sua divindade, e se fez homem comum, entretanto completamente rendido e submisso a vontade de deus, cheio de Sua Graça e Amor. Deus fez em Jesus o que era o Adão primordial. "Por um homem todos pecaram, mas por um homem todos se salvaram" como cita o Apóstolo Paulo. Jesus é o puro coração humano. Não porque Deus manda ser, mas porque Deus o fez assim, puro, maravilhoso e cheio de Amor, o ser mais feliz do Universo, que transmite a paz de Deus e salva a humanidade das trevas em que estão perdidos da turvesa de seus corações.

Como disse, não há nada mais glorioso que o Senhor Deus, sua Majestade e Seu poder é algo bem vindo, é a essência do seu evangelho. Para entendermos o Ministério de Jesus e seu Plano de salvação, devemos meditar nas razões da queda do homem a esse mundo.

No paraíso, havia uma condição de vida impossível de imaginar nessa nossa condição. A Bíblia se refere que o Reino de Deus é voltar a pátria esquecida, e é nessa passagem que pretendo refletir agora.

Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
Gênesis 3:4,5


Na condição do Paraíso, é difícil imaginar o porque Adão e Eva, nós em potencial, trocaria tudo por uma proposta supostamente melhor. Vários temas teológicos foram tratados e nenhum consenso parece ter sido feito. Entretanto a proposta da serpente é criar uma desconfiança do homem em relação a Deus e o voltar a rebelião em seu coração a Ele. Assim se origina todo o mal no mundo. Pois como no caso de Abraão, temos o dilema de escutar a voz da moral humana e do mundo que julga a Deus ou a voz que retine no coração.

Deus comete muitas ações imorais a Lei. Comanda genocídios a muitos povos, e no caso da concepção de Jesus, engravida uma mulher comprometida. Deus seria imoral? Essa pergunta é impossível de ser feita por um Devoto puro, pois quem somos nós para Julga-lo. Parece-me que Deus comente essas ações de forma bem estrondosa fazendo questão que todos saibam, pois Ele é Deus e faz o que quiser. Uma autêntica provocação aos rebelados que caem em críticas e julgamentos do que ele deveria fazer ou não.

Sim, Deus mandou matar e como matará muito mais no dia do Juízo Final. mas quem morerá serão os maus e impiedosos e todos aqueles que só morte e podridão habitam nos seus corações e atitudes.Um conhecido meu me disse certa vez:

"Deus matou tanta gente e depois o Diabo é o malvado? Se você contar quantos morreram nas mãos do Diabo, somente um ou dois morreram. O Diabo sai por aí implicando com Leis Absurdas? Ele sim ensina a liberdade ao homem, como o mito de Prometeus da mitologia Grega, roubando o Fogo dos deuses e oferecendo de forma desinteressada ao homem, desde que ele o reconheça como bom e lhe preste culto, e não a esse tipo de deus de Israel".

Mas analisando de forma mais pragmática a Teologia, entendemos que Deus é a justiça  a verdade e que o pecado deve ser punido, e sempre deixou claro que é Ele quem faz, de forma honesta e sincera. E o Diabo? Ele não mata, mas manda os outros matarem por ele. É como um chefão do crime que não suja as mãos, que maiores barbaridades foram feitas em seus esquemas sombrios e pervertidos do que a Obra de Deus.

O Diabo haje como no justiçamento da adulterá em João 8:1-11, onde a turba leva a mulher para ser apedrejada e param para pedir a opinião de Jesus. "Atire aquele que não tem pecado", levantasse mulher, cade teus acusadores? Pois nem eu te condeno. Vá e não peques mais. Diante desse caso podemos notar a lição que Deus quer nos dar a esse respeito. Pois ninguém adultera sozinho. Onde estava o adultero pego junto? estava junto da turba se escondendo na mascara da justiça da Lei, incentivando a todos. Pois sendo talvez o originário do fato pecaminoso, oculta suas maldades, manipula as pessoas e acha outros culpados. Assim ele haje, nas trevas.

A questão da rebelião inicial do homem, seduzido pelo narcisismo primordial do Universo se desdobra então nesse sentido que no mundo é, guiado pelas próprias paixões, ufanismos e loucuras humanas.

(É bom lembrar que mundo no sentido da Palavra não é o planeta Terra. O mundo não é mau porque uma atilha de lobos famintos cercam, atacam e despedaçam vivo um veado, por exemplo. O mundo não é mau porque o crocodilo em tocaia, abocanha as pernas de um Boi selvagem, o carrega para o meio de um rio, e da piruetas na água até o mata-lo afogado. O mundo não é mau porque existem catástrofes naturais quem podem matar milhões" O mundo é mau devido aos esquemas e agendamentos perversos do homem, seguindo seu egoísmo e seu orgulho cria uma sociedade opressora, hipócrita, afundada na própria treva da sua loucura e desviada dos propósitos verdadeiros do coração humano ao qual Deus fez um dia)

Então do discutido até aqui, podemos entender que diante a Palavra mostra ao encontro da pureza e da bondade, que é a Santidade. Um encontro com sua verdadeira individualidade livre das exigências massificantes da sociedade, daquela mania de "seja você mesmo" desde que seja do meu jeito, pois eu sei o que é melhor para você. Um exemplo prático das aberrações de sociedades que desprezam a Deus é o caso da União Soviética. Tão preocupada em criar um novo homem em diretrizes do que a ciência social e biológica descobriu acerca da existência, a moral e a religião não passa apenas de uma invenção burguesa para escravizar a sociedade. Eles destruíam então todas as instituições cristãos que definem sua tradição como família, caridade e piedade, para que sim o Estado e somente ele, sendo um resquício burgues, se destruir a si mesmo e a alienação dele produzido e criar uma sociedade perfeita no qual os teóricos do comunismo acreditam ser o melhor e o fim das contradições  históricas e a escatologia do homem. Mas o que se viu na prática nessa sociedade? Senão a perca completa da liberdade, onde as pessoas eram vigiadas a todo momento nunca podendo serem elas mesmas correndo o risco de serem denunciadas e serem condenadas como inimigo do Povo. Todos tinham que ser como o partido deveria acreditasse ser, pois eles eram o povo. Assim o homem se torna robotizado, onde tudo o que ele faz pensa o que os outros vão pensar. Um escravo das aparências do partido, vazio e sem um propósito real na vida senão realizar os caprichos do Estado e ter uma vida oprimida até seu coração indo se pervertendo a categorias cada vez mais sombrias.

(continua...)


Por que houve escravidão no mundo?

Escravidão no mundo, esse é um tema que também aguça os palpites dos comunistas em responsabilizar os malvado mercado e o malvado capital. Porém, vou provar aqui de quem acabou com a escravidão foi o capitalismo e assim desconstruindo toda uma série de intimidação doutrinária de esquerda que aprendemos desde cedo por palpiteiros de boteco e professores de história e Geografia.

Desde que o mundo conheceu a civilização, a divisão hierárquica e disciplinada do trabalho e sua especialização, surgem as diferenças sociais. A Hierarquia é importante, e todas as sociedades tem, até as mais primitivas como a dos indígenas, possuem uma estratificação forte de chefia, contrariando a tese dos indigenistas de linha marxista que defendem a vida produtiva em comum, como a do sociólogo Darcy Ribeiro, que baseado no livro de Engels "A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado" acreditam que a vida do índio brasileiro era idílica aqui nos trópicos.

Enfim, desde então essa estratificação do trabalho em níveis de chefia e especialização, a remuneração desse serviço também aumenta. Não somente altos funcionários, mas também chefes de tribos donos de rebanhos e plantações tinham uma vida mais confortável materialmente. Todos esses patamares sociais muitas vezes não consumiam tudo o que produziam para sua tribo, e comercializavam seus excedentes. Havia também a especialização produtiva de cada setor. Um plantava mais trigo, outro mais azeite, outro mais lã, outro se especializava e setores de serviços como construção, navegação e manufaturados etc. Assim todos trocavam seus excedentes em forma de comércio, seja de uma tribo com outra e até com a população local na forma de varejo. Daí surgim por assim dizer os primeiros cambistas e corretores, as primeiras formas de moeda primitiva como os metais e o sal por exemplo. E quando a cambistas há todo um jogo de negociação, de previsão de preços e valores, a um esquema de comunicação e correios na sociedade e por final existem leis que protegem esse mercado bem como a propriedade privada. É interessante perceber que as primeiras civilizações de ideias superiores, que assinam o fim do homem primitivo pré-Histórico, adotam uma espécie de livre mercado, dentro é óbvio, das limitações morais e sociais daquela época.

Onde entra a escravidão nisso? Entendo que naquelas civilizações, a excedência e o lucro levam os ricos a querem comprar coisas mais luxuosas, como boas roupas, bons vinhos, boa comida, temperos chiques, cavalos de raça etc. Toda essa demanda por mercadorias faz os preços aumentarem. E aí começa o problema. Vou tentar explicar:

Tribos e altos funcionários consomem muito, isso incluindo alguns escalões menores da alta hierarquia, inclusive o Rei, sua família e a corte que esqueci de mencionar antes. A produção na antiguidade não possuía uma tecnologia como a vemos hoje. Tudo era muito lendo de se fazer, tudo era difícil de se transportar o que tornava tudo meio escasso e por isso caro. Mas com a alta procura dos ricos que podiam comprar, as coisas ficavam ainda mais caras.

[Marxista adora usar esses ricos proprietários e altos funcionários que buscavam comprar produtos de luxo para acusar a indecência dos poderosos e propor de uma forma não-verbal o comunismo primitivo. Vale lembrar que todo ser humano mais cedo ou mais tarde vai querer sair do espírito massificante da coletividade e querer comprar aquilo que lhe apraz. Sim pode parecer desumano às vezes, mas não o é. É a partir das aspirações individuais que o mundo irá progredir em moral e tecnologia, coisa que no comunismo só conheceu a miséria, o genocídio e a perda da liberdade de ser o que se é em razão do que alguns do partido quer que você seja].

Quando tudo é caro e escasso, os postos de trabalho mais baixos que receberiam salários mais baixos não conseguiriam comprar nada devido a inflação. Era impossível aumentar a produção, além de que o seu aumento demandaria mais mão de obra o que tornaria um ciclo vicioso. Então naquele mundo, ser trabalhador braçal era o de trabalhar praticamente de graça e totalmente desestimulante.

Aquelas nações da época procuravam fazer guerras para subjugar povos e faze-los como escravos ou simplesmente comprar escravos de outros povos através do comércio, ou simplesmente fazer um criadouro de escravos, decretando leis que quem nascesse de uma família escrava escravo seria. Essa  configuração social formaria a noção de classes privilegiadas por direito de nascença, geralmente adoçadas por um Estatuto religioso, já que nações antigas eram teocráticas.

(Quero fundamentar teoricamente do porque não haveria outro modelo viável senão a escravidão naquela época antiga. Vale lembrar que se uma sociedade antiga quisesse aumentar sua produção para atender a demanda, deveria contratar mais pessoas para a produção. Se houvesse uma classe trabalhadora ganhando salário, esses iriam gastar seu dinheiro fazendo aumentara demanda por produtos no qual a oferta seria escassa, seria então necessário contratar mais pessoas para aumentar a produção e essas novas pessoas receberiam um salario e iriam gasta-lo fazendo que a procura por bens seja maior e faltando produtos novamente. Isso inflacionaria os preços mais uma vez num círculo vicioso.)

Toda história antiga, Média e Moderna se passaram assim. Em Roma, na Paz Romana, começaram a faltar escravos, e dali criadas instituições como as guildas que eram associações fechadas de artesões que detinham o monopólio da produção e mercado de manufaturados concedidos pelo Império  em troca de lealdade a diretrizes econômicas do governo, e a servidão agrária que consistia em manter preso a terra famílias que não eram escravas mas do qual deveriam permanecer na propriedade com o único intuito de cultivar alimentos, a ponto de conseguir manter a produtividade no Império. Os romanos tentaram usar a criatividade, construindo diversos moinhos movidos a água dispensando assim centenas de escravos, mas tudo isso não adiantou muito coisa, o que militarizou e estratificou a sociedade muito mais. Essa foi a estrutura político-econômica que a Igreja teve que administrar mesmo após o novo governo dos Bárbaros após o colapso do Império. Logo, feudalismo, corporações de ofício, nobreza racial dominante, tudo é apenas fatores de conjunturas políticas de uma época determinado em boa parte pelo sistema produtivo. Vale  lembrar também que na Paz Romana, bem como as áreas de tensões do oriente médio demandavam um grande contingente militar que precisava ser pago com um bom soldo. O Império compensou abrindo minas de ouro na Bretanha e também diminuindo o tamanho das moedas para poder fabricar mais moedas, para poder o governo Imperial honrar as grandes dividas.  Como reza a Lei da oferta e da procura, se há muita moeda circulando devido ao pagamento dos soldos do exército, muita gente fica com dinheiro no bolso sem que aja produtos suficientes para comprar. Nisso tudo sobre de preço, e foi nesse momento em que o Império conhece a verdadeira miséria de seu povo, especialmente os mais pobres que os levou praticamente todos a servidão. É esse mundo, a Idade Média, uma continuação institucional dum Império que não mais existia.



Para mim, pensar em filósofos da renascença como Russeau, Voltaire, Diderot, Descartes e tantos outros não passa de uma emulação do que foi  dito entre os greco-romanos, já que o humanismo e a renascença nada mais foi que a redescoberta da cultura romana contra a cultura da Igreja, assim diziam os "Renascidos". Mas estruturalmente o mundo não mudaria muito em suas formas econômicas. Como sabemos, a Europa na Alta Idade Média já apresentava sinais de intensa atividade econômica e uma grande necessidade  por mão de obra. O descobrimento da América e o sistema do Plantation só foi capaz graças a escravização do índio e dos povos africanos no comércio internacional de escravos realizado desde muito tempo no mundo não cristão.

(Não quero nesse ponto defender a escravidão, mas reconhecer de forma clínica que essa instituição era o modelo econômico da época como expus no começo desse texto)

O fim da escravidão começa com a invenção da máquina a vapor que  a partir dela deixa os navios mais rápidos e com menos pessoas para maneja-lo. As máquinas movem moinhos, movem serrarias e metalúrgicas. Logo depois aparecem as locomotivas e a fábrica têxtil é movida por essas máquinas. Tudo isso dispensa uma quantidade enorme de mão-de-obra e aumenta a produção ao dobro. Ali surge os primeiros proletários do qual Marx se refere. Concordo que a vida proletária do inicio da revolução industrial não era boa, mas não passaram algumas décadas para as coisas mudarem sem a interferência de Marx. Agora se podia contratar pessoas por um salário, e a moeda tinha poder de compra, pois tudo agora era mais barato. E o mundo só foi evoluindo nesse sentido graças ao capitalismo. Através do desejo de ganhar dinheiro e liberdade econômica, com o mundo se beneficiando com o avanço da era da ciência, novas invenções foram aparecendo como o motor a explosão, que possibilitou a criação de caminhões e tratores e máquinas de todos os tipos, venenos para se passar nas lavouras e a descoberta de adubos químicos fez que em tudo se aumentasse a produção, ou melhor, o conceito de produção em série, deixando os manufaturados num preço tão barato que o que mais ganhou afinal com tudo isso foi o pobre. Não havia mais cabimento moral e nem funcional de se manter a escravidão e ela foi abolida.

Hoje se pode contratar pessoas e pagar um bom salário. O sistema hierarquizado continua, mas classes mais baixas da pirâmide social podem comprar muito, podem poupar, podem pegar um empréstimo e abrir seu próprio negócio. Todo o aquecimento de uma economia só faz uma proura grande por mão-de-obra o que tende valorizar o valor dos salários. Tudo o que explanei vai de contra tudo aquilo que os marxistas falam que o capitalismo só quer é explorar e manter seus privilégios, que só querem saber de roubar a mais-valia e se manter no poder através do estado aparelhado com a polícia e o exército para fazer valer que pobre deve ficar no seu lugar. Tudo balela.

Hoje no mundo nunca se produziu tanta riqueza, nunca as pessoas viveram tão bem. Tem pobre que come tanto que morre com doença de rico, isso é, Diabetes, cancêr e infarto do coração. Pobre tem carro bom, tem moto e come churrasco com cerveja. Me lembro que no ano de 81, minha mãe quis comprar um Passat amarelo no qual pagou os olhos da cara. Um bem que somente milionário tinha ou alguém que economizava muito para ter. Me lembro também que no ano de 1990, um amigo quis comprar um computador, ou PC. Tinha computadores pessoais de somente alguns bytes de memória como o HotBit por exemplo, mas ele tinha um computador com maior capacidade. Sei que pagou uma fortuna por ele. Hoje em dia graças ao desenvolvimento tecnológico todo mundo tem um computador potente por um preço acessível, ou um SmartFone que não deixa de ser um computador.  Só quero lembrar que no Brasil, tudo ainda é muito caro, por fatores políticos, mas em nações de livre mercado, tudo em si é muito barato. Isso sim os marxistas deveriam ver.



Estados Unidos da América são Imperialistas? (Segunda Parte)

Nessa segunda parte tentarei colocar de forma resumida alguns tópicos da história geo-política dos EUA que os levaram a líder mundial. Mas antes disso, para entender a consequência dos fatos da história recente, vamos voltar aos eventos antecessores a reforma protestante e após os eventos e conflitos dela resultante num tratado chamado "Paz de Westfália" que configura a política e a diplomacia até os dias de hoje, onde todas as nações do mundo acabam que aderindo a esse tipo de diplomacia tipicamente ocidental. Por exemplo, conceitos de Estado e Soberania, respeito a fronteiras é algo tipicamente ocidental em contraste a anterior politica das nações orientais de clara intensão expansionista e imperialista

A configuração politico e social da Europa permaneceu por séculos necessariamente parecida após o colapso do Império Romano. As nações Bárbaras tendo problemas com fronteiras e uma falta de um árbitro a regular os constantes atritos militares entre eles .

Quando a nação dos Francos protege a cristandade ocidental e o Papa o Coroa por Direito Divino, o Império Franco realiza uma série de conquistas e se torna a nação mais poderosa da época na Europa e muitas nações se convertem ao catolicismo. O Império Franco sob a guia Espiritual do Papa, se torna o árbitro dos litigios tanto entre as nações, como nas searas mais simples como uma briga de vizinhos entre os párocos.

A agressão muçulmana se iniciava no oriente e Bizâncio pede ajuda ao Papa. É feita as Cruzadas e a defesa dos irmãos cristãos orientais e a reconquista das Terras Sagradas onde Jesus viveu e iniciou seu Ministério. É importante lembrar que as Cruzadas, ao contrário do que todo mundo hoje tende a pensar, não foram ações imperialistas, mas ações defensivas.(Historiadores marxistas adoram depreciar a tradição da igreja exibindo constantemente documentos sobre os abusos de guerra e aumentando a intensidade da crueldade, como se outras nações não fizessem pior. Fazem questão de esquecer que essa tradição militar de espólio era comum naquela época de quase mil anos atrás, os julgando nos parâmetros morais de hoje. Entretanto, você enxerga algum marxista lembrando e documentando todo o genocídio da Revolução Francesa que em alguns anos matou mais gente do que toda a Igreja em vários séculos? Lembram do genocídio feito pelas Revoluções na Russia e na China? Engraçado né). Os Império do Islã esse sim foi imperialista, invadindo todas as nações em nome de Deus, se acreditando libertadores e com planos de invadir a própria Europa pelos flancos continentais. Mas esse já é um tema para uma nova publicação.

O fato que a Igreja Católica conseguiu manter uma unidade entre as nações europeias que sofriam ameaças orientais, tanto que quase capitulou frente ao poder do Islã, o maior império que o undo já conheceu, frente a invasão dos Tártaros liderados por Gengis Khan, que apesar de ter um grande Império, só durou enquanto viveu.

Em outras palavras, a Igreja católica possuía muita tradição como árbitro secular e espiritual na Europa que passava por tantas dificuldades. Entretanto, a Igreja por ser feita por seres humanos normais corruptíveis e ser assediada pelo poder por príncipes e nobres europeus acabou num estado lamentável de decadência moral. Ela passou aliás por diversas crises institucionais como o Cativeiro de Avignon, onde o Papa e Santa Sé foram reféns na França, e a eleição dum segundo Papa pelo Sagrado Império Romano-Gêrmanico, protetor da Igreja e inimigo da França.A Igreja passou por uma situação econômica deprimente ao final de toda essa confusão, e com sua intenção de retornar a Roma, arrecadou donativos em toda a Europa e vendeu indulgências para alimentar o cofre da Santa Sé. A Igreja precisaria reformar a Cidade Santa e construir a Basílica de São Pedro e Mostrar ao mundo a volta dessa instituição do cativeiro. Foi nesse ambiente político que surge os reformadores, como Lutero. Excomungado da Igreja Católica, sua Doutrina oi acolhida e protegida pelos príncipes alemães do Norte do Sagrado Império contra os abusos e desmandos de Roma.
(Preciso lembrar que a Reforma protestante não foi uma simples ruptura doutrinaria e política com Roma, mas uma influência do ressurgimento da razão pagã greco-Romana  reformuladas em muitas filosofias cristãs que queriam "revolucionar" e renovar o Espírito da Igreja. Os reformadores queriam retornar a Igreja primitiva, usando como base hermenêutica a Letra das escrituras Sagradas e não mais a tradição da Igreja Católica herdada dos Pais da Igreja e se e perpetuada pelos seus sucessores que construiram pela tradição e experiencia com o mundo a "Palavra" do qual os protestantes usam para voltar. Os protestantes apegados a Letra consideram como revelação apenas aquilo que aconteceu no tempo dos pais da Igreja, enquanto os católicos acreditam que a revelação se fez no tempo presente no seu Corpo, a Igreja. Mas esse também é outro tema).

Com a Reforma, a invenção da imprensa e logo a propagação de novas idéias iluministas, o surgimento do Neo-paganismo, sendo Galileu um adepto e arrogantemente orgulhoso em defender suas ideias, não como um cientista, que de fato era, mas um bonachão dono da verdade como no estilo de Hume e Voltaire, a Igreja que antes era aberta a discussões, algo tradicionalmente feito nas Universidades Católicas!!! criadas por Carlos Magno se fechou a um espirito reacionário excedentemente sufocante, também pelo fato que esse tipo de insurreição espontânea de discordâncias a respeito de tudo colocaria a unidade e a paz em perigo, alias algo já perdido com as guerras empreendidas pelos católicos contra os protestantes alemães na famosa e violentíssima "Guerra dos Trinta anos(1618-1648).

Essa Guerra começou com católicos tentando destruir a heresia protestante em espírito de cruzada, mas acabou envolvendo outros países e até a Inglaterra, inclusive católicos contra católicos.A Natureza da Guerra dos Trinta Anos foi de resultados terríveis a população européia. Foi o primeiro grande genocídio desolador do qual os novos políticos que substituíam os velhos políticos, como o estadista Cardeal Richelieu, chegaram a conclusão que tal devaneio não poderia continuar. Foi estabelecida uma paz entre todas as nações envolvidas no conhecido tratado da Paz de Westfália de 1648.

Esse tratado que se tratava na paz das guerras religiosas acabou também por abordar muitos outros temas de soberania. Influenciados já pela filosofia iluminista e o próprio Maquiavel, a tempos as nações reivindicavam já um reconhecimento como Estado, ou seja, uma nação não é somente um povo num ponto geográfico, mas um Estado, uma entidade abstrata que lhe conferia um status e uma personalidade jurídica e diplomática. Que dentro de suas fronteiras um Estado soberano deve ser respeitado em sua cultura, suas tradições e suas leis e este respeitar os outros Estados.

Notamos aí que a Igreja Católica cede seu direito de árbitro sobre a Europa e confere esse Status num árbitro eleito pelo tratado, no caso a Inglaterra. Foi então diretriz do tratado que o equilíbrio entre os "Estados" com tensões latentes se daria por um equilíbrio militar e de poder. Se uma Estado ficasse em posição estrategicamente mais forte aos seus vizinhos, as outras nações fariam alianças para reequilibrar o poder e vice-versa. Todas as tensões previamente seriam consultadas por pelo arbítrio inglês.

o Fato é que com a Revolução francesa e posteriormente a louca campanha imperialista empreendida pela França napoleônica , a Europa conhece o caos. Napoleão invade as nações, mata a nobreza, diminui a Igreja, institui um sistema político republicano nos países dominadas e institui um código jurídico não mais baseado na tradição das nações, mas num códice civil escrito, inspirado nos ideais revolucionárias francesas. Napoleão Invade a Russia e lá acaba por começar a perder sua hegemonia até seu curto Império desmoronar.

Com a França dominada, as nações aliadas reificam o tradado de Westfália. A Russia propõe a  Inglaterra e aos demais países então arruinados como a Áustruia e a Prússia uma Santa Aliança, decidida no congresso de Viena em 1815,e um arbítrio quadruplo em 1848, porém desfeito em 1854 com a guerra da Criméia.

A essência da Guerra da Criméia está no próprio sentido em que a Russia se vê no mundo. Desde os tempos Imperiais,ela se via com uma missão Santa em levar a verdadeira Fé Ortodoxa e restaurar o Império Greco-Bizantino, incluindo Constantinopla, atual Istambul e a Palestina. Devido sua extensão territorial sempre foi temida no ocidente e sempre foi uma peça chave no equilíbrio do poder Europeu e até mesmo na derrota dos planos loucos de Napoleão. A Russia sempre esperou uma chance de tomar a Criméia dos turcos-Otomanos numa forma estratégica gradual de algum dia reconquistas Constantinopla. Porém como sabemos, o Império Otomano ainda era muito forte e temido, mas enfraquecido e decadente. A Russia calculou que seria um bom momento de realizar manobras militares.  O Império Otomano declarou guerra a Russia e a Inglaterra, Áustria e França, fizeram uma nova aliança contra o avanço Russo na região em apoio ao Império Otomano a fim de restabelecer o equilíbrio de poder. Com essa Guerra, o que sobrou do Sagrado Império Germânico acabou por perder a influência que tinha sobre os principados protestantes do Norte com a unificação alemã pela Prússia na guerra Austro-Prussiana de 1866.

Com o fim da Guerra, o clima entre as nações ficam mais tensas.  A Alemanha que antes eram pequenos principados confederados que  respondiam a Áustria agora era uma nação forte, expansionista e ameaçadora, ataca a França na Guerra Franco-Prussiana e lhes tomando Aláscia e Lorena o que deixa as nações em clima de tensão permanente. Ocorre a reunificação Italiana, a França e a Russia mastigando ressentimentos e o mundo já sem uma liderança definida, as nações bem armadas com tecnologia de ultima geração tudo pronto para desencadear a primeira Grande Guerra.

Não falarei muito sobre a Primeira Grande Guerra Mundial, mas o que resultou depois dela o que insere os EUA pela primeira vez no palco internacional. Durante a Guerra, o novo governo comunista russo se rende aos alemães, o que problematiza o equilíbrio da Guerra, o que leva os EUA a entrarem na Guerra ao lado dos Ententes contra os alemães e seus aliados. É importante lembrar que os EUA desde sua fundação não se mete em nenhum tipo de assunto Europeu, mas defende a América e todos os países com a Doutrina Monroe, América para os Americanos, reivindicando para o continente os preceitos de soberania Westfalianos.

Após o fim da Guerra, o Governo americano de Woodrow Wilson propõe uma noma aliança entre as nações, a Liga das Nações. Após ajudar os ententes a vencer a Guerra, ajudar a reconstruir seus aliados e formular uma nova aliança política, os EUA se retiram do palco Europeu deixando a cargo apenas dos europeus. O árbitro da Liga ainda continua a Inglaterra.

Como todos sabemos, estoura a Segunda Grande Guerra pelo delírio de todo um povo liderado por Hitler. O esforço da Segunda Guerra foi enorme e ao seu término, as nações européia decidem criar uma política de desarmamento, mantendo apenas exércitos pequenos pois pensam assim não criar uma nova tensão continental. É criada a Organização das nações Unidas, agora reunindo todas as nações do mundo, como propunha os EUA. É esse o momento o ponto crucial para entendermos o papel dos EUA no Mundo, no qual as nações velhas e Jovens surgidas da configuração pós-guerra elegem os EUA como árbitro Internacional, com um grande exército e líder contra o comunismo, que apesar de aliado na Guerra, é inimigo ideológico e persona non grata  no Ocidente.

É atraves da ONU os Estados Unidos vão tentar mostrar ao mundo sua forma de ver ao mundo como a melhor forma de viver. Sua democracia,  sua liberdade, seus valores e sua fé evangélica. Ajudam no processo de emancipação de quase todas as colônias européias desde a África, Ásia e oriente Médio. Propõe um plano de reconstrução mundial conhecido como o Plano Marshall.






(Continua...)


Estados Unidos da América são Imperialistas? (Primeira Parte)

EUA imperialistas é uma das maiores mentiras que já inventaram e com um poder de perpetuação impressionante devido aos sentimentos intensos nisso emprendido. Mas vou tentar provar aqui as falacias dessa crença. Antes quero elucidar alguns pontos que sustentam esse mito.

Aprendi sobre o malvado imperialismo americano desde que me conheci como gente, incluindo por reboque o cruel sistema capitalista excludente. Aprendemos isso na escola, entre os amigos politizados, em revistas e livros de esquerda ou nacionalistas e até mesmo nos filmes americanos onde eles mesmos falam mal de si mesmos. Ao abordar esse tema com alguns letrados, alguns políticos, intelectuais ou apenas alguns palpiteiros e fofoqueiros de cafeteria, noto que em ativistas de esquerda há sempre a crença da sua supremacia intelectual frente a todos, pois eles sim é que entendem de economia e da realidade social e dos esquemas e conjunturas políticas. Eles em seus patamares "superiores" de seus ideais, explicam conceitos básicos sobre história e economia a quem tentam doutrinar, considerando que o ouvinte é sempre ignorante e alienado, mesmo que esse seja formado em uma área de humanas e afins. O impressionante que quando retomam as discussões, falam das mesmas coisas como se fossem a primeira vez que tivessem falando. É muito difícil tentar provar alguma coisa para pessoas que ainda não entenderam da faculdade que fizeram o que seja a ciência e a metodologia, evidencias e teorias, onde seus próprios professores foram eles ontem, e eles os professores de amanhã. Suas mentalidades ainda jazem na primitividade, como nas brigas de bar em comunidades de pessoas sem pouco instrução onde tudo se resolve na porrada.

Os Estados Unidos, defendo, graças a estudos não condicionados a doutrinação escolar, nunca foram imperialistas, mas são ricos devido principalmente a trabalho duro, eficiência das leis, liberdade econômica e atratividade de investimentos. A Revolução Americana, no qual também se entende a guerra de independência dos das colônias americanas foi um acontecimento tão importante que pode sobrepujar em importância a Revolução Francesa, pois foi lá nos EUA onde o Velho mundo viu que as teorias de filósofos excêntricos poderiam dar certo.

No princípio, os puritanos ingleses fugiam paras as colonias motivados não pela perseguição que sofriam do Rei e da Igreja Anglicana, mas porque viam a Europa como um lugar velho, decadente e corrupto, e na América poderiam lá criar uma nação Santificada nos valores pétreos da Palavra de Deus. Como para lá foram muitas doutrinas protestantes diferentes, em colonias autônomas diferentes e recursos naturais diferentes, estabeleceu-se a Lei da liberdade nunca vista antes. Todos eram livres, qualquer um poderia ser rico e as ideias afloravam, tanto que lá internamente surgiram tantas outras seitas e religiões, universidades com ideias ousadas e tantas outras coisas mais, numa liberdade que só eram limitada pela determinação da Lei (Conceito Jurídico que supera a tradição, surgido de filósofos iluministas como Locke e Kant).
[Uma pequena observação nessa ultima frase. O conceito de Common law, que é o julgamento pela tradição e costumes é uma modalidade jurídica diferente do conceito de tradição da Europa Continental. A Lei, mesmo que por instituto normativo, era algo já aderido a tradição, e não uma entidade metafísica e abstrata como escreve Emanuel Kant na critica à Razão Prática. Porém, a Europa vai aderir a esse sistema jurídico com o desenvolvimento da sociologia e o positivismo jurídico].

Logo, a liberdade pautou a política americana, o sentimento caridoso e benigno em propagar a sua tida unica fé verdadeira, fez uma das nações que mais caridade já fez no mundo, inclusive a família Rockfeller(os malvados oligarcas do petróleo) em sua riqueza patrocinou todo tipo de instituição de caridade, universidades e igrejas pelo país afora inclusive no empobrecido sul que por muitos anos sofreu com a derrota na guerra de secessão o instituto Rockfeller ajudou de forma efetiva.

(continua...)
 


Agricultura: Patrimônio da humanidade

Na cultura contemporânea está se formando uma nova forma de religião que adora a natureza como se fosse um deus, criando uma série de mitos e lendas que dão a dramaticidade a ela. Além de conceitos errôneos, falhos e falaciosos mas amplamente difundidos como o aquecimento global, efeito estufa, fim da camada de ozônio, a questão da transgenia e a abertura de matas virgens, afirma que os frutos da natureza foram desde então prontos pra o homem comer. Vou falar um pouco sobre isso.
Aderi a um grupo do Facebook de agricultura orgânica, e lá sempre há pessoas que oferecem a venda sementes "crioulas" como se essas fossem dádivas da natureza. Mas é um grande engano. Quase todas as sementes que conhecemos foram geneticamente selecionadas, domesticadas trabalhadas por culturas antigas. O milho por exemplo, um arbusto inócuo mas genéticamente preparado pra ser uma panta maravilhosa na cultura Asteca. A mandioca, que era venenosa foi domesticada pelos Astecas. Outra boa parte de sementes, aqui no Brasil por exemplo, nem são naturais daqui, mas vieram de outros continentes.

A natureza não é um deus, mas um conglomerado caótico que luta pela sobrevivência num mundo selvagem sem lei, vencido sempre o mais forte e a mercê das condições climáticas. A natureza selvagem em si nada mais é do que sobreviventes que se adaptaram a ferro e fogo contra tudo e todos, criando mecanismos a perpetuar sua espécie. A natureza se adapta ao clima e ao solo de cada região, trasmigra a outras regiões onde novamente volta a se adaptar com novas características e lutando com a população presente. O agrônomo Evaristo Miranda ensina que a Flora de savana do serrado é do jeito que é devido a interferência de própria ação de queimadas dos povos indígenas a séculos onde o clima quente e seco que deixava o fogo mais agressivo e o tipo de solo, árvores pequenas se fizeram o biotipo dominante por uma série de razões.

Tudo o que temos então acerca daquelas plantas mais próximas das nossas vidas são um patrimônio da humanidade, herança de nossos pais. Mas tudo isso é ofuscado pela nova religião mítica do deus natureza, esquecendo que essa é um jardim que os humanos habitam,  qual acredito piamente deve ser sim tratada com respeito, carinho e cuidado, pois é linda e cativante.

A Verdade

A questão do conceito de "Verdade em si" ao meu ver foi a mais adulterada e falsificada na história da humanidade por motivos variados, sendo ela a "Verdade" seno ainda um paradoxo no nosso século.

A Verdade no seu sentido puro, na sua forma conceitual, deve ser algo inquestionável, sem sombra de dúvidas e passado pela prova do questionamento e falseamento. Daí declinam Quatro instâncias, ou categorias da Verdade, a seguir: 1 - A Verdade Óbvia, que não é necessário o experimento para contempla-la, como por exemplo, as verdades geométricas como um triângulo ter três lados, o cógito de Descartes, sentenças aritméticas como 2+2=4, 1+1=2 ou 3+2=5;
2 - A verdade que necessita uma intuição e uma experiência com o mundo para descobrir algo também óbvio, como as Leis da Natureza;
3 - A verdade experimental que produz conceitos sobre as ciências naturais, biológicas e químicas por exemplo, onde a verdade sobre esse Ser existe, mas está inacessível em sua plenitude. O homem descobre sempre particularidades através da experiência e intuição mas conforme a mudança do prisma e ponto de vista, uma nova descoberta, o conceito pode mudar. Essa natureza transitória da Quarta Categoria da Verdade é a então a mais sentida por todos, caracterizando o próprio sentido da alma em buscar-se conhecer na sua caminhada no Universo. É o que define a Natureza Transcendental das entidades viventes.
4 - A Verdade Revelada, essa se atribui ao poder Profético e aos Oráculos. Carl Gustav Jung, ao comentar sobre o Tarot e o I-Ching, conceitua como a "Reversão da Estética Transcendental". Isso significa que, no caso da 3 Categoria, a transcendentalidade do sujeito caminha no universo que fica parado, na 4 Categoria, é o universo que caminha até o sujeito, mostrando parte do Ser em si, já que sua plenitude é impossível de ser entendida pela finitude.. Um exemplo que considero talvez válido é o sonho de Mendeleiev quando esse sonhou com a Tabela periódica. O Reverendo Caio Fábio, do Movimento Caminho da Graça comenta que Deus às vezes da presentes a humanidade, revelando particularidades de sua criação..

Nazaré

Em mateus 2:23 diz:

"e foi viver numa cidade chamada Nazaré. Assim cumpriu-se o que fora dito pelos profetas: "Ele será chamado Nazareno".


Pergunto, o que existia de tão importante em Nazaré? Essa é um dos pontos da Doutrina mais obscuros onde em diversas bíblias de estudo e diversos estudiosos não conseguem relacionar a qual profeta e o porque disso.

Porém acho que descobri o motivo ao ler o livro "História dos Hebreus" de Flávio Josefo, quando no seu livro no capítulo que trata do livro de "Números", descreve a criação por Moisés da vocação do Nazarim, um momento de pura devoção a Deus que tinha um tempo determinado ou poderia se alastrar por toda vida se alguém assim o desejasse.
Na nossa bíblia, o voto de Nazarim ao qual Josefo refere está em Números capítulo 6, sobre o Voto do Nazireu ou o Nazireado. Nesse voto, o candidato não poderia cortar os cabelos, a não ser se pecasse, tendo que raspar a cabeça e oferecer um sacrifício de algumas pombas no templo.
Mas porque o "Nazarim" não está na bíblia moderna em lugar da palavra Nazireu eu entendo ser o desencontro de linguagem devido as inúmeras traduções e simplificações  que ela sofreu,  e as constantes atualizações editoriais que aconteceram ao longo da história, como por exemplo a Vulgata de São Jerônimo.

É importante lembrar que quem tivesse esse voto por um bom tempo e respeitado por isso, poderia ocupar o cargo de Sumo Sacerdote do Templo, cargo unicamente confiado a família de Aarão por Moisés. Porém, quando na ausência ou incopetência da casa de Aarão como no caso dos filhos do profeta Levi que eram corruptos, fornicadores e malvados, lhe foi negado o cargo sendo esse entregue a Samuel, que era um Nazireu e filho adotivo de Levi.

Jesus então deveria se conhecido como um Nazareno, ou melhor, como um Nazireu, um homem consagrado, submisso e devotado totalmente a Deus, usando das prerrogativas de sacerdote diante da Lei por ser um Nazireu diante a decadência moral dos líderes espirituais de Israel professa com autoridade sobre o Reino de Deus, legitimando suas palavras com milagres e tantas outras maravilhas.

A cidade de Nazaré era uma comunidade que poderiamos chamar num termo atual de um "Ashram", onde pessoas com ideias afins viviam juntos nesse ideal do voto Nazireu. Alguns estudos que fiz mostra que Nazaré era uma espécie de cidade itinerante, montando uma forma de acampamento em lugares onde necessitavam trabalho coletivo, como grandes construções, reformas de cidades destruídas etc

Jesus quando apareceu no cenário, possuía cabelos muito compridos, como que nos joelhos ou mais, acredito, pois esse era um sinal de que o Nazireu nunca pecou e nunca precisou raspar os cabelo como antes mencionado.

O Problema da Entropia do Universo

Será que o Universo trabalha eternamente? De onde vem tanta energia? se ele é eterno, então isso seria uma violação da Segunda Lei da Termodinâmica.  O modelo  proposto por Euclides, Aristóteles e os Tomistas sobre o Motor Imóvel ainda não consegue resolver o esse problema.
Se o Big-Bang foi uma explosão, e se entendemos por explosão uma energia concentrada potencial, como uma mola por exemplo, o que poderia ter comprimido essas forças primordiais? Aristóteles respondeu com o problema do motor imóvel, por exemplo, mas como algo que não se move pode tudo mover? também não podemos regredir infinitamente nas causas das causas. Outro problema é que ele nunca esfria, pois sabemos que uma energia potencial quando liberada acaba esfriando. Esse é o ponto, o universo explode, contrai e explode de novo, tendo uma energia constantemente igual. Por que tudo já não parou?