sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Aforismo Fenomenologico

G.E.I.FEN. - GRUPO DE ESTUDOS INTEGRADOS EM FENOMENOLOGIA


Husserl é um filósofo que integra o psicólogo e o matemático, de modo que a fenomenologia pode ser compreendida como a busca da "lógica interna da experiência concreta" e, a partir disso, seguir as "significações da vida" para reencontrar a "vida das significações". Há problematizações relativas tanto à gênese quanto à estrutura dos sentidos, com contribuições tanto à epistemologia quanto à ontologia em geral. 
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Cristiano Cerezer

Por que os intelectuais odeiam o capitalismo?

Instituto Mises Brasil
Jesús Huerta de Soto, professor de economia da Universidade Rey Juan Carlos, em Madri, é o principal economista austríaco da Espanha. Autor, tradutor, editor e professor, ele também é um dos mais ativos embaixadores do capitalismo libertário ao redor do mundo. Ele é o autor de A Escola Austríaca: Mercado e Criatividade Empresarial, Socialismo, cálculo econômico e função empresarial e da monumental obra Moeda, Crédito Bancário e Ciclos Econômicos.
N. do T.: o artigo a seguir foi adaptado de um discurso improvisado feito pelo autor, daí o seu tom mais coloquial.


Por que os intelectuais sistematicamente odeiam o capitalismo?  Foi essa pergunta que Bertrand de Jouvenel (1903-1987) fez a si próprio em seu artigo Os intelectuais europeus e o capitalismo.
Esta postura, na realidade, sempre foi uma constante ao longo da história.  Desde a Grécia antiga, os intelectuais mais distintos — começando por Sócrates, passando por Platão e incluindo o próprio Aristóteles — viam com receio e desconfiança tudo o que envolvia atividades mercantis, empresariais, artesanais ou comerciais.
E, atualmente, não tenham nenhuma dúvida: desde atores e atrizes de cinema e televisão extremamente bem remunerados até intelectuais e escritores de renome mundial, que colocam seu labor criativo em obras literárias — todos são completamente contrários à economia de mercado e ao capitalismo.  Eles são contra o processo espontâneo e de interações voluntárias que ocorre de mercado.  Eles querem controlar o resultado destas interações.  Eles são socialistas.  Eles são de esquerda.  Por que é assim?
Vocês, futuros empreendedores, têm de entender isso e já irem se acostumando.  Amanhã, quando estiverem no mercado, gerenciando suas próprias empresas, vocês sentirão uma incompreensão diária e contínua, um genuíno desprezo dirigido a vocês por toda a chamada intelligentsia, a elite intelectual, aquele grupo de intelectuais que formam uma vanguarda.  Todos estarão contra vocês.
"Por que razão eles agem assim?", perguntou-se Bertrand de Jouvenel, que em seguida pôs-se a escrever um artigo explicando as razões pelas quais os intelectuais — no geral e salvo poucas e honrosas exceções — são sempre contrários ao processo de cooperação social que ocorre no mercado.
Eis as três razões básicas fornecidas por de Jouvenel.
Primeira, o desconhecimento.  Mais especificamente, o desconhecimento teórico de como funcionam os processos de mercado.  Como bem explicou Hayek, a ordem social empreendedorial é a mais complexa que existe no universo.  Qualquer pessoa que queira entender minimamente como funciona o processo de mercado deve se dedicar a várias horas de leituras diárias, e mesmo assim, do ponto de vista analítico, conseguirá entender apenas uma ínfima parte das leis que realmente governam os processos de interação espontânea que ocorrem no mercado.  Este trabalho deliberado de análise para se compreender como funciona o processo espontâneo de mercado — o qual só a teoria econômica pode proporcionar — desgraçadamente está completamente ausente da rotina da maior parte dos intelectuais.
Intelectuais normalmente são egocêntricos e tendem a se dar muita importância; eles genuinamente creem que são estudiosos profundos dos assuntos sociais.  Porém, a maioria é profundamente ignorante em relação a tudo o que diz respeito à ciência econômica.
A segunda razão, a soberba. Mais especificamente, a soberba do falso racionalista.  O intelectual genuinamente acredita que é mais culto e que sabe muito mais do que o resto de seus concidadãos, seja porque fez vários cursos universitários ou porque se vê como uma pessoa refinada que leu muitos livros ou porque participa de muitas conferências ou porque já recebeu alguns prêmios.  Em suma, ele se crê uma pessoa mais inteligente e muito mais preparada do que o restante da humanidade.  Por agirem assim, tendem a cair no pecado fatal da arrogância ou da soberba com muita facilidade.
Chegam, inclusive, ao ponto de pensar que sabem mais do que nós mesmos sobre o que devemos fazer e como devemos agir.  Creem genuinamente que estão legitimados a decidir o que temos de fazer.  Riem dos cidadãos de ideias mais simplórias e mais práticas.  É uma ofensa à sua fina sensibilidade assistir à televisão.  Abominam anúncios comerciais.  De alguma forma se escandalizam com a falta de cultura (na concepção deles) de toda a população.  E, de seus pedestais, se colocam a pontificar e a criticar tudo o que fazemos porque se creem moral e intelectualmente acima de tudo e todos. 
E, no entanto, como dito, eles sabem muito pouco sobre o mundo real.  E isso é um perigo.  Por trás de cada intelectual há um ditador em potencial.  Qualquer descuido da sociedade e tais pessoas cairão na tentação de se arrogarem a si próprias plenos poderes políticos para impor a toda a população seus peculiares pontos de vista, os quais eles, os intelectuais, consideram ser os melhores, os mais refinados e os mais cultos.
É justamente por causa desta ignorância, desta arrogância fatal de pensar que sabem mais do que nós todos, que são mais cultos e refinados, que não devemos estranhar o fato de que, por trás de cada grande ditador da história, por trás de cada Hitler e Stalin, sempre houve um corte de intelectuais aduladores que se apressaram e se esforçaram para lhes conferir base e legitimidade do ponto de vista ideológico, cultural e filosófico.
E a terceira e extremamente importante razão, o ressentimento e a inveja.  O intelectual é geralmente uma pessoa profundamente ressentida.  O intelectual se encontra em uma situação de mercado muito incômoda: na maior parte das circunstâncias, ele percebe que o valor de mercado que ele gera ao processo produtivo da economia é bastante pequeno.  Apenas pense nisso: você estudou durante vários anos, passou vários maus bocados, teve de fazer o grande sacrifício de emigrar para Paris, passou boa parte da sua vida pintando quadros aos quais poucas pessoas dão valor e ainda menos pessoas se dispõem a comprá-los.  Você se torna um ressentido.  Há algo de muito podre na sociedade capitalista quando as pessoas não valorizam como deve os seus esforços, os seus belos quadros, os seus profundos poemas, os seus refinados artigos e seus geniais romances. 
Mesmo aqueles intelectuais que conseguem obter sucesso e prestígio no mercado capitalista nunca estão satisfeitos com o que lhes pagam.  O raciocínio é sempre o mesmo: "Levando em conta tudo o que faço como intelectual, sobretudo levando em conta toda a miséria moral que me rodeia, meu trabalho e meu esforço não são devidamente reconhecidos e remunerados.  Não posso aceitar, como intelectual de prestígio que sou, que um ignorante, um parvo, um inculto empresário ganhe 10 ou 100 vezes mais do que eu simplesmente por estar vendendo qualquer coisa absurda, como carne bovina, sapatos ou barbeadores em um mercado voltado para satisfazer os desejos artificiais das massas incultas."
"Essa é uma sociedade injusta", prossegue o intelectual.  "A nós intelectuais não é pago o que valemos, ao passo que qualquer ignóbil que se dedica a produzir algo demandado pelas massas incultas ganha 100 ou 200 vezes mais do que eu".  Ressentimento e inveja.
Segundo Bertrand de Jouvenel,
O mundo dos negócios é, para o intelectual, um mundo de valores falsos, de motivações vis, de recompensas injustas e mal direcionadas . . . para ele, o prejuízo é resultado natural da dedicação a algo superior, algo que deve ser feito, ao passo que o lucro representa apenas uma submissão às opiniões das massas.
[...]
Enquanto o homem de negócios tem de dizer que "O cliente sempre tem razão", nenhum intelectual aceita este modo de pensar.
E prossegue de Jouvenel:
Dentre todos os bens que são vendidos em busca do lucro, quantos podemos definir resolutamente como sendo prejudiciais?  Por acaso não são muito mais numerosas as ideias prejudiciais que nós, intelectuais, defendemos e avançamos?
Conclusão
Somos humanos, meus caros.  Se ao ressentimento e à inveja acrescentamos a soberba e a ignorância, não há por que estranhar que a corte de homens e mulheres do cinema, da televisão, da literatura e das universidades — considerando as possíveis exceções — sempre atue de maneira cega, obtusa e tendenciosa em relação ao processo empreendedorial de mercado, que seja profundamente anticapitalista e sempre se apresente como porta-voz do socialismo, do controle do modo de vida da população e da redistribuição de renda.






http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1487

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O Niilismo

Tentarei aqui expor sobre o Niilismo duma forma analítica e acadêmica usando como referencia o pensamento de Nietzsche, e evitar os conceitos Teleológicos tanto da Fé Cristã como da própria filosofia Moderna, que como verão, será motivo de crítica. Continuarei a escrever em forma de ensaio e esboço.

Faz uns oito anos que li o livro "1990, A Grande Depressão" do economista americano de família indiana 'Ravi Batra', que me apresentou a pratica e a subjetividade do pensamento e a interpretação da mentalidade da Índia sobre o mundo de uma forma original do que nós do ocidente pensamos da Índia. Ao contrario das culturas abraãmicas(cristãos, judeus e muçulmanos) que possuem uma visão escatológica da história, ou seja, a história tem uma finalidade e um sentido a se cumprir progressivamente na evolução, essa mentalidade indiana e junto das diversas religiões da cepa hindu, acreditam no ciclo da existência, no ciclo das sociedades de ascendência e decadência, ruína, ressurgimento e ascendência, reiniciando o ciclo eternamente. Acreditam que o ciclo das Eras são determinadas pelo Estado psíquico que cada casta produz ao relacionar-se com as outras. Por exemplo, existe a Era dos intelectuais, a casta dos Burocratas, que acabam que teologizando duma forma tal a sociedade que ela acaba por tentar se libertar dando proeminência de uma outra casta, a dos comerciantes.Esses por sua vez frugalizam tanto as relações que faz ascender uma reação das castas trabalhadores em busca de um significado estável e material e para o social. Mas devido a tendencia a instintos baixos de uma classe que não possui uma liderança forte, acaba que caindo num regime cada vez mais totalitarista, dando a vez a proeminência a casta dos militares que prometem ordem e segurança, mas sufocam a sociedade em suas pretensões individuais. Surge novamente a classe dos intelectuais a afrouxar as relações sociais e assim por diante. A Ascendência e decadência se mescla na História das Eras no grau de conflito e degeneração moral quando um consenso social perde seus laços e a discórdia toma conta. A Grosso modo, a a estrutura é mais ou menos assim. É claro que a filosofia indiana é riquíssima, sendo eles um dos pioneiros descobridores da metafísica e das maravilhas da matemática.


Uma Breve Recapitulação Histórica

Um dos filósofos que inserem a visão cíclica da história no Ocidente é Nietzsche. Em sua tese do Eterno Retorno, não somente faz um tratado cosmológico, mas profundamente ético sobre o comportamento da história da humanidade.

Na história havia os fortes que dominavam a Terra. Não havia espaço para os fracos nas exigências árduas de sobrevivência num mundo hostil. Os que nasciam com problemas transgênicos geralmente eram mortos, e na fase madura, os de vida doente e os mais frágeis acabam por perecer. Assim como todos os outros animais, a natureza selecionou os mais fortes como citava Darwin e sua tese de seleção do mais apto a sobreviver. Não havia piedade para aqueles que não pudessem dar alguma de si para proteger o clã, mas valia o sentimento de coragem, determinação e força que curvavam as forças hostil da natureza e de outros clãs inimigos. Assim se fez o homem Paleolítico e Neolítico, principalmente nas fazes sazonais da natureza em que faltavam alimentos.

Devido a vida em comunidade e a tradição disso resultante o homem aprendeu a usar instrumentos e transmitiu essa tecnologia aos ascendentes que iam a aperfeiçoando na história. A comunidade começou a dividir do trabalho em especialidades, surgindo uma proto-hierarquia de comando e leis para estabelecer essa ordem. O mundo foi avançando até o desbocar da civilização Suméria, a primeira sociedade civilizada que se tem notícia confirmada. Essa civilização detentora de uma tecnologia avançada, instiga a pensar a origem e o porque das coisas, fato que caminha junto das descobertas mais complexas como a descoberta da fundição e da cerveja e dos tecidos e especiarias que conservavam alimentos e perfumavam o ambiente. Cria deuses pensando serem esses os patrocinadores da realidade, já que não tinham outra explicação diante a assustadora realidade que se revelava a cada dia mais ao homem a sua razão em ascensão.

A sociedade cria as primeiras Escolas da razão, formando Sacerdotes que sabiam interpretar vários segmentos do que fora descoberto. Os Astrólogos que sabiam entender as estrelas e saber entender os ciclos do clima e do tempo e a vontade dos deuses. Os Matemáticos que entendiam da engenharia de se construir diques, palácios e contas de probabilidade. Havia médicos que estudavam as doenças e as infindáveis ervas na aplicação da cura do desiquilíbrio das doençasE havia os guerreiros treinados em técnicas e estratégias de Guerra bem como o conhecimento de armas de ultima geração.Como podemos notar, castas surgiram e assim se deu possível as primeiras civilizações de organização Superior diante do resto de reino animal que vivia ao gosto e humor do que a natureza selvagem poderia oferecer.

É a partir do início da civilização que Rousseau entende "A Origem da desigualdade entre os Homens", pois quem cavava buraco, acabava sentindo inveja de quem olhava pra Estrelas, trabalhava muito menos e era recompensado muito mais por isso. Esse filósofo vai influenciar toda uma geração de outros filósofos que reivindicam a Igualdade, a Liberdade e a Fraternidade entre a sociedade. É a partir desse ponto que acredito Nietzsche iniciar o discurso da origem do Niilismo moderno.


O Niilismo


Tudo começa com o fim do governo dos fortes. Esses que suavam virilidade e poder na caça, na sedução das mulheres que preferiam os mais fortes, na Guerra, submetia as cepas humanas mais fracas aos caprichos da sua Lei como a morte ou a servidão. Entre os governantes e elites havia aquele brilho de se viver, aquele orgulho de si mesmo e aquela vontade que se manifestava em grande expectativa com a vida, e sempre na radicalidade dos seus sentimentos de Amor e Ódio. Ao dominar e escravizar não demonstravam piedade, reservado a esses a tediosa vida da mesmice rotineira, dos pensamentos  pequenos e sem grandes sonhos para não ser consumido pelo ódio e o rancor.

Mas é da pequenez dos servos que se iniciam as conspirações e revoluções diante a opressão. Muitas insurreições de escravos aconteceram, a maioria sem sucesso, sempre esmagadas com brutalidade e crueldade. Segundo Nietzsche, foi desse desejo estéril de vingança contra o forte, que surge a criação de deuses vingadores e justiceiros. Rituais e oferendas feitas a eles para pagar o preço de sua liberdade e a saciação do seu rancor se tornou algo tão popular que uniu as massas de uma tal forma a poder fazer frente de uma forma sistemática ao forte. Muitos fortes então se tornaram fracos ao poder dos "Novos" Sacerdotes dos "Novos" deuses, e alianças começaram a fazer para controlar o povo e manipula-los contra outras nações inimigos, Tal aliança requereu concessões dos poderosos, onde a voz uníssona dos fracos personalizada nos Sacerdotes negociavam Leis que limitavam o agir dos fortes entre o povo, e a liberdade do povo em ascender na hierarquia de poder e dominar outros mais fracos. Grupos, clubes, corporações foram formadas e iniciando-se já uma linguagem não mais pautada no poder do mando, mas na diplomacia, na formalidade e no protocolo.

É essa a forma que a nossa sociedade é  formada, e que Nietzsche vai dizer ser o início do Niilismo gerado em relações microfísicas de poder durante a história da humanidade destruindo e anulando a força vital do homem em viver sua liberdade enquanto forte, sempre dominado por uma cultura medíocre criada e inventada historicamente por uma ardilosa conspirações invejosa, rancorosa e disfarçada num manto de Justiça e bondade. Ele acusa principalmente os Cristãos por arruinarem o Espírito poderoso e viril dos romanos diante duma cultura de escravos que viam num deus que só oferecia vida após a morte aos que renunciassem toda a vontade de viver nesse mundo.

Nietszche também diz que a filosofia Neo-Clássica é algo tão deprimente quanto o cristianismo, pois além de defender as mesmas ideias igualitaristas e democráticas, nivelando a cultura social pela maioria que é absurdamente grosseira, estúpida e vulgar, os Nobres valores que ainda sobreviviam apenas de forma pequena e em nível artístico, acaba que pervertida pelo que há de pior.  A sociedade posterior, o Iluminismo, é a negação completa da alma e da subjetividade humana, uma filosofia que nem sequer sabe que surgiu das sombras, mas acredita ser a Luz da humanidade, o ápice da ciência, o materialismo que reduz o homem apenas a viver o luxo que a técnica pode oferecer, viver apenas os gozos sensoriais de forma primitiva como que apenas sobreviver das migalhas e pensando isso ser a forma ideal de se viver. Viver das aparências do que os outros querem que você viva e vice versa, o que o Estado quer que você viva, perdendo assim tudo o que restou da genuinidade de ser. A loucura desse tipo de aberração ganha seu ponto máximo no surgimento do marxismo, onde todo e qualquer resquício de alma é morto, onde o homem é um ser massificado e robotizado a diretrizes tecnocratas que não levam a nada, senão apenas um Espírito de rebanho.

(Aliás, pensar em uma forma objetiva em resolver as angustias criadas pela sociedade Niilista é apenas uma forma de trocar um problema pelo outro, pois o método da pergunta é puramente pautada na razão moderna de ciência e ética. Nada responde aos verdadeiros anseios do espírito aprisionados na fria e insensível luz da Razão. É daí que surge todas as loucuras, neuroses e psicoses. É daí que surgem a fonte rica das seitas de auto-ajuda vindas da Índia em dizer que para parar de sofrer basta não mais estar frustrado, mas se anular meditando e nada mais sentir. É a partir daí que surgem seitas evangélicas cada vez mais agressivas e 'animistas' libertando toda a agressividade latente, transformando Deus num idiota Papai rico que realiza todas as vontades do filhinho mimado e fraco)

Filósofos contemporâneos descobriram as deficiências da filosofia e vida moderna que qualifica o homem ao materialismo consumista e vazio, mas ao certo, não sabem propor nada no seu lugar, por esses estarem ainda presos as velhas diretrizes do "Politicamente Correto". Eu entendo por partes dos filósofos contemporâneos em jogar o mundo no relativismo, no pessimismo existencial, como Sarte por exemplo, é o que eles tentam dizer em recobrar a lucidez, que a vida não há sentido nesse teor racional Escatológico e niilista da tradição da modernidade.

O relativismo contemporâneo tem sim causado muita confusão social. A humanidade em geral em sua leiguice se perde em perder seu referencial. Se entende que não há mais valor nenhum e tudo vira caos. É o Niilismo propriamente dito e a decadência da sociedade. O relativismo é tido como razão, e hoje ninguém mais sabe se é homem ou mulher, bandido ou gente honesta. As autoridades estão totalmente a mercê do banditismo, protegidos por Leis "humanistas/racionalistas" se tornam mais eficazes quando o relativismo paradoxalmente afirma que bandido na verdade é um cara legal, levando o Poder constituído a um verdadeiro "Bondadismo" Niilista. Ninguém mais sabe agir com autoridade pois está preso ao que o mundo vai pensar, pois tudo é massificado a um espírito de rebanho. Entretanto, não há quem consultar porque ninguém sabe ao certo o que fazer atormentado por sua própria loucura. (Essa insegurança e caos em todos os níveis sociais é o que leva muitas vezes a um Estado Totalitarista que o mundo já experimentou)

O que Nietzsche falou então, entrando em sincronia com as Eras Vedantas, é que haverá uma decadência tal onde a sociedade se auto-consumirá com o tempo, e destruindo toda sua cultura consigo. Das cinzas, num tempo muito a frente, então uma nova sociedade surgirá, valendo a Lei do Forte, iniciando-se o ciclo novamente.

(O Pensamento de Nietzsche em sua crueza e força, geralmente é mal interpretado por mentes condicionadas na mesmice protocolar da nossa sociedade. Essas mesmas mentes acreditam que Nietzsche foi o precursor do nazismo. Não acredito nisso, apesar dos teóricos Esotéricos do Nazismo terem o o utilizado, graças a sua irmã, a filosofia dele, a aderir na filosofia Nazi sobre o destino de um povo, a Raça Ariana, a mais pura e forte, a dominar e destruir os fracos que contaminam a vida.

Nada mais contraditório ao que Nietzsche pensava e sentia. O Terceiro III por si só adorava o Clássico e o Neo-Clássico, que para Nietzsche, já era o declínio da filosofia aos primeiros sinais do Niilismo, sendo Sócrates e Platão, figuras enfadonhas da Democracia e Razão Ateniense, insuportáveis e dignos de pena do decadente e sem vida filosofia do Helenismo. )






quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Pensamento do dia

"A maior doença do nosso tempo são as noções inquietantes e vãs dos leigos.
Esta doença pode ser curada apenas por Cristo , com a ajuda da mansidão espiritual.
No entanto, [ para que haja cura ] é necessário que a pessoa se arrependa e busque Cristo"


São Paisios da Montanha Santa.

Aristóteles

Meus textos sempre tiveram um teor de ensaios sem se aprofundar na forma científica, apesar da profundidade que proponho mostrar, porque acredito assim ser uma forma mais fluida de eu poder tentar falar o que sinto. Usar duma metodologia requer muito esforço e pesquisa o que às vezes saca a impetuosidade do Espírito que concebe uma ideia espontaneamente junto daquela alegria da descoberta. Assim será sobre Aristóteles, que não pretendo qualificar,classificar e relatar como se tem feito exaustivamente e de forma muito competente e séria por pesquisadores da filosofia. Prefiro ao meu modo, como sempre tenho feito desde que iniciei esse blog, relatar o significado da sua Ontologia da forma como entendo.

Aristóteles pertence a tradição filosófica surgida no que chamam seus estudiosos de o "milagre grego", que como já mencionei no meu texto A Filosofia, evolui um patamar Cósmico na auto-consciência.

A historiografia da filosofia relata que Aristóteles saiu "magoado" da academia de Platão por questões internas referentes a liderança, mas às vezes penso se isso seria realmente o motivo. O pensamento de Aristóteles se guinava cada vez mais a um Naturalismo e a um pragmatismo científico, que originaria um pensamento nunca antes visto na raça humana desde então, a epistemologia, diferia da proposta Mística, abstrata e excessivamente racionalista, deixando muitas vezes os dados da experiência um em segundo plano ou até menosprezada na descoberta da verdade.

O pensamento desse Mestre , em relação a ciência de outros povos de ciência avançada como Mesopotâmicos e Egípcios, apesar de considera-los bárbaros, possuía a vantagem de interpretar o mundo de uma forma analítica, sem  considerar as forças mágicas, divinas ou qualquer outro tipo de ocultismo(visão correta e aceita na época como verdade) serem os únicos postulados que explicassem e definissem o Ser.

A definição do Ser realmente se tornou uma obsessão para Aristóteles.Em comparação com a doutrina de outras culturas que se dogmatizavam em ritos e caprichos divinos sobre como as coisas são como são, as de Platão se afundava em relativismos e abstrações, jogando com sua feroz e magnífica filosofia a uma incerteza de tudo todos.

Aristóteles, acredito, talvez nunca de fato tenha deixado de pensar se deuses existissem ou não, ou se o Misticismo de Platão, de fato pertinente em sentido metafísico, Sua intenção era construir um sistema que construísse uma segurança do que seja a realidade, estabelecendo platôs em níveis de conhecimento testados por um rígido método de observação e investigação. Cria um método de pensamento lógico, estabelecendo regras de um pensamento correto e verdadeiro com o intuito de fundamentar a formação de um "conhecimento" seguro sobre as coisas. Aristóteles nunca negou a incerteza ontológica do Ser, como os filósofos de seu tempo o ensinaram, deixando isso bem claro em sua Aporética transcendental.

  Seus Ensinamntos:

Na epistemologia, descreveu o acontecimento das coisas naturais como relação casual e acidental. Na casualidade, porém, existem Leis imutáveis que a partir dessas leis as coisas acontecem. Por exemplo a Lei do Movimento gerado cósmicamente por um Motor Imóvel, uma noção primitiva da Lei da Gravidade, ao dizer que tudo que existe no solo, se atirado pra cima, cai de volta. Ou porque as nuvens do céu não caem porque há uma lei que as coisas tem o seu lugar, nesse caso, o céu. Tudo possue uma finalidade, que de forma causal e acidental, se montam, se orquestram ontologicamente o sentido e as engrenagens de tudo o que acontece.

A observação e a descoberta das leis da natureza entretanto não é tão simples. A finalidade das coisas nem sempre é clara, e cabe ao filósofo descobrir suas relações através do método que propôs. Nesse sentido, vai se construindo o sentido do mundo, testado e retestado a ponto de se acreditar se aquilo é real ou não, e a partir disso se cria os conceitos ontológicos do Ser. Os conceitos stão possuem grande peso em fundamentos, mas o seu método permite o infinito questionamento dos conceitos criados, pois através de uma nova descoberta, um novo prisma, uma nova ideia, um conceito pode cair. É esse o ponto que eu quero chegar enfim, pois apesar do método aristotélico permitir um acirrado combate de ideais, os conceitos antigos valeram como verdade até o ultimo momento de ser derrubado por um outro conceito devidamente sério. A razão disso é " A segurança Epistemológica".

É interessante contemplar a maravilha desse filósofo que com sua filosofia muitos séculos a seu tempo, participou sob o patrocínio do Seu Rei, Alexandre o Grande,  da genuína campanha de ciência ao catalogar a classificar a rica flora e fauna do Mar Egeu, buscar entender as causas naturais das cheias do Nilo enviando missões de investigadores ao Egito. E na Medicina catalogou,  registrou a anatomia, fisiologia e patologia e seus devidos tratamentos.

A Ética

Nesse campo da Ética, meditou sobre a natureza do Direito e das Leis usando como fonte a essência da humanidade da filosofia grega. A justiça, o bem, o equilíbro e a decência como o mínimo para uma civilização se sustentar sobre o preceito da dignidade e Amor entre os cidadãos. Infelizmente a plenitude de sua ética não alcançou os escravos, algo devido a questões puramente econômicas no qual expliquei no meu texto desse Blog "Porque Houve Escravidão no Mundo".

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Estar na presença do Jesus Ressuscitado

A beleza e a profundidade de que o Pe. Paulo Ricardo nos ensina nesse vídeo é de uma graça maravilhosa sobre o Senhor Jesus


A Filosofia


Iniciando na adequação da palavra Filosofia nos dias de hoje, um filósofo tem duas etapas desde seu "reinício" na Itália do Século 15. Os humanistas tentarem reviver o Espírito da Razão Greco-Romana invocando mais a Platão do que Aristóteles. É a partir do estudo desse acadêmico que surge os conceitos modernos de forma perfeita, a busca do belo e do ideal. As questões pragmáticas em Aristóteles serão importantes sim, mas em segundo plano dando suporte metódico a política e as formas Platônicas. É interessante lembrar que, apesar da Renascença e do Iluminismo serem doutrinas enfaticamente racionais e objetivas, seus adeptos em sua intimidade praticavam e acreditavam na magia. Muitos eram Maçons, Rosa-Cruzes, Alquimistas e até Neo-Pagãos.

O filósofo ganha essa notoriedade do enciclopedista que tudo cataloga e do ilustrado que de tudo sabe um pouco formando o início da tradição do ciência ou da ciência. O filósofo era uma pessoa Ilustre que, já separado das superstições religiosas da Igreja, tenta encontrar as Leis naturais e causas naturais dos eventos do Universo.

Mas esse filósofo não foi o resgate em si do filósofo Grego que em sua filosofia procurava a verdade para viver e negando a ilusão e as reformas míticas do mundo. O filósofo moderno pretendeu reescrever o homem, aperfeiçoa-lo, fazer um novo homem diante da ciência que revela o universo. Notem que apesar da semelhança entre as duas filosofias, a dos Gregos era Puramente Ontológica e a Moderna puramente tecnológica.

Por isso às  vezes me pergunto se é correto evocar desse termo filósofo. Será certo também evocar o Teólogo, já que a doutrina da Fé não se baseia na Verdade Pura, na Verdade dogmatizada pela tradição da Igreja não verificável? Confesso que é uma questão . Questiono até a Verdade Ontológica, que no ímpeto de revela-la, nos negamos a subjetividade da vida com o próximo e a natureza.

Montarei um texto em breve em que tratarei sobre o "Niilismo" onde ensaiarei os desdobramentos da Ontologia, da Ciência e da Tradição na história do homem.

Heidegger gosta de citar Heráclito na questão do movimento e da relação dos Entes contrários na formação de outros Entes. Quero falar um pouco disso para tentar entender como a filosofia surgiu:

  O Surgimento da Filosofia

O Milagre Grego. Esse é o conceito de inúmeros Doutores e especialistas em filosofia designam o surgimento da filosofia na Grécia. Não que houvessem pensamentos superiores em outras nações, como por exemplo no Egito e na Mesopotâmia, onde a aritmética despontava juntamente com a astronomia. Na Índia surgem conceitos metafísicos importantíssimos e em seus mitos uma representação religiosa fantástica das energias psíquicas e dos arquétipos da mente humana. Mas nenhum deles teve essa capacidade de romper com o mito e de ver a coisa em si como mero acidente, de ver a subjetividade numa forma tão íntima com o coração, e de uma moral, duma ética e de suas Leis Superiores que descobriram ser a proteção da Alma e Espírito do homem, fazendo um dos primeiros povos junto com Israel a descobrir a sua "Humanidade" como algo valoroso e precioso. Que a Dignidade, a Honra, a Virtude e a Lealdade não meros preceitos comerciais ou pelo capricho de deuses como em Hamurábi, mas a ruptura com esses deus caprichosos para a  descoberta do coração de ouro de deuses de corações Nobres que representavam o que de havia de Forte e poderoso dentro de seus próprios corações. A grande valoração pela Ética como uma Lei imanente e superior brotada de uma instancia elevada do Universo, o mundo das ideias, a razão que lhes mostrava o mundo como ele é, a beleza e a feiura como eles são, e a intensidade de se viver na sua forma mais genuína de se sentir.

A beleza da filosofia e a sua descoberta inicia no mundo uma Nova Era e o momento de fazer brotar uma civizilização de Espíritos Superiores. Um jato de luz sobre a humanidade.

Certamente você dificilmente encontrará esse tipo de interpretação nos livros de história da filosofia ou nos livros da  modernidade e contemporaneidade, pois eles estão muito aderidos a metafísica da construção do método epistemológico, na analítica objetiva da natureza e uma ética pautada na construção de uma Nova Ordem mundial.

Voltando a Heráclito, acho que esse filósofo pode estar certo em seu método. Como poderia surgir algo tão sublime senão por uma grande dor, uma grande angústia e uma grande opressão? Em outras palavras, quem mais preocupado com a Verdade senão o Louco que é torturado pela certeza de suas conflitantes ilusões, também aquele que é usurpado de sua da essência de sua vida em si numa vida de mentira e engano aplicado pela família ou por falsos amigos que lhe manipulam das trevas para seus interesses egoístas e impiedosos, ou quem sabe sendo vítima de um Deus enganador como propões Descartes.

Dor, sofrimento, desespero, loucura, mentira, obsessão, paixões egoístas, vícios, corrupção perverção, escravidão, orgulho e perdição, e o pior de tudo, a tomada pelo tédio, de não conseguir sentir mais nada, de tudo ser superficial e sem gozo e alegria. Seria o Inferno.

É no Inferno onde o homem se volta para a verdade e de volta para a Luz, como já acreditava os gregos e os trácios nos mitos Órficos sobre a transmigração das Almas, do poder do Rio Lethes Descer ao inferno não é uma tarefa fácil, sendo necessário um Guia Ascencionado Espiritual, ou um hierofante para que o iniciado não se percas nas chamas da perdição e do esquecimento. Toda esse energia mítica vai influenciar no milagre grego.

Mas faço uma pergunta: O que aconteceu aos gregos para que algo assim surgisse. Mas será que tudo que eu disse foi real?







Palestra sobre educação do Professor Pierluigi

A mente, a percepção e aprendizagem é linguagem. O ser humano não fala porque pensa, mas pensa porque fala. A maneira que você fala é a maneira que você pensa.


Educação Clássica

Gosto muito da maioria dos vídeos desa professora. É desmistificamnte.


O Mito do Indigenismo no Brasil

Publiquei no texto sobre o Republicanismo o que entendo sobre a hibridização da cultura e da tradição herdade e desenvolvida com as experiências dos povos com o mundo durante os milênios. O que quero tratar aqui é uma desconstrução desse mito sobre os índios que se tem tanto falado a tempos, que eles merecem mais e mais reservas, de que fomos nós é que tomamos a terra deles e que eles viviam em paz num mundo idílico, até que o português ganancioso e chauvinista veio tomando a terra de todo mundo, escravizando a indiarada e os colocando pra trabalhar, tudo é claro, numa forma bem melodramática de contar.

Mas é tudo mentira grosseira como a esquerda como sempre fazem com muitas outras coisas, como o mito da reforma agrária, o mito do ecologismo, o mito do imperialismo americano, o mito de uma nação estatizante ser mais produtiva que uma liberal, o mito de Cuba etc.

O Indigenismo

Esse entendimento de que índios são mais ou menos homogêneos em seus ideais, bons selvagens e legítimos proprietários das Terras do Brasil que lhe foram roubadas, está é muito mal informado.

O indigenismo é uma construção híbrida de uma nova tradição para o Brasil que a recente República fez, importando o romantismo, o positivismo e alguns modelos do revolucionário Regime político dos Estados Unidos. Vieram para tapar o vácuo da tradição do Império na consciência coletiva da sociedade brasileira bem como da Igreja Católica que era fundida ao Estado e facilitando a burocracia civil e pública bem como a imanência espiritual  da autoridade Imperial que mantinha, falo em forma pragmática, a unidade e coesão social do povo, ou melhor o "Espírito do Povo", que lhes fornecia um senso comum cultural e tradicional, símbolos e valores compartilhados para que a sociedade subsista e mantenha a ordem e a cooperação.

(Os povos precisam de um consenso de símbolos e valores próprios e perpetuados na tradição, pois daí é a fonte do essencial da moral, das leis, do Direito e o respeito a autoridade e hierarquia. Todos esses itens são primordiais e importantes para qualquer tipo de comunidade e sociedade e nações mantenham a ordem, a cooperação e o entendimento entre os indivíduos e aglomerados 

A vida dos Índios pré-Cabralinos não era nada pacífica ou idílica como propõe historiadores e sociólogos marxistas que usam falaciosamente o "comunismo primitivo" como tese para atacar os valores tradicionais, livres e conservadores da nossa sociedade. A vida deles era cheia de guerras uns contra os outros por motivos infindáveis, a maioria para pilhar, vingar ou simplesmente expansionista.
Comida era um problema quando a população crescia demais entre as tribos. O índio como não produzia quase nada, e a caça e a pesca nem sempre dão resultados positivos, o recurso era a Guerra e o canibalismo. Não havia ferramentas resistentes para o trabalho produtivo e não havia tecnologias eficientes para conservar alimentos e tudo isso resultou numa espécie de inércia evolutiva, algo parecido aos Paleolíticos do Velho mundo. Não se podia cortar uma árvore em uma semana com machado de pedra, pior de tentassem manufaturar um tronco, não havia, enxadas ou facas fortes para qualquer tipo de produção de qualidade e rápida. O que restava então a fazer da vida? Cantar e dançar, realizar festivais e e cerimônias infindáveis a maior parte do dia, quando não fazendo a Guerra.

A nação Tupi, a mais encontrada no território Brasileiro, segundo os estudiosos do tema, no tempo de Cabral, estavam em franco expansionismo, invadindo e reduzindo todas  as outras nações pó e realizando uma legítima limpeza étnica.

Na República, foi feito esse esforço de recriar valores, e o modelo filosófico romântico alemão e francês criou o mito da beleza e valores das nossas matas e rios, o mito do bom selvagem (em moda na europa) pra mostrar o quanto nossa nação é importante. Surgiram assim, diversos escritores antigamente escondidos no tempo do império nos clubes republicanos, como os naturalistas, realistas, romantistas, parnasianistas, brotam  empolgados nesse ímpeto revolucionário, preocupados com a questão cívica em criar através de oda uma literatura "fantástica" os novos valores bem como literaturas panfletárias e jornalísticas criticando ou dando conselhos a construção legal e política do país.
 A histeria  republicana vai atingir seu cume na Revolução de 1930, tendo os Tenentes, os intelectuais  e políticos positivistas e oligarquias do país a apoiarem a destruição da Velha República. Getúlio e os grupos que o sustentavam politicamente, assim como em muitas partes do mundo, achavam atraente o modelo fascistas de Governo em contraposição ao modelo Liberal proposto pela Inglaterra e demais capitalistas do mundo. Essa rejeição se dava, acredito eu, na própria imaturidade teórica acadêmica sobre a natureza do comércio e do dinheiro. Um dos motivos desse levante totalitarista no Brasil foi a desconfiança de muitos grupos políticos de elite desconfiarem do modelo liberal, foi a crise de 29 e toda agonia que causou no mundo e a aparente demora das coisas se arrumarem. Não acreditavam que o Mercado poderia se auto-regular como afirmavam os teóricos liberais.

Foi então na Era Vergas que a cultura artificial da República ganha mais contornos e requintes.  Já embalados pelo Modernismo que vingava no Brasil, criaram através de agências especiais o "Modernismo" que trabalhava muito com as tradições regionalistas para convergi-los ao nacionalismo Estatal. Getúlio instituiu a escola universal e obrigatória, que em seu currículo havia o necessário não somente os conhecimentos instrumentais da nova cidadania, mas doutrinar os ideais do "Estado Novo" e da República.

A partir da Era Vargas, nada muito mudou de forma significativa. Todos os governos foram populistas, estatizantes, massificantes, nacionalistas a sua maneira. O clientelismo, algo tão nocivo a própria ideia de república se perpetua até hoje em autarquias e corporações de sindicatos, velhas oligarquias e franquias privilegiadas de grupos amigos do governo.

- O Indigenismo como frente da Esquerda Hoje:

Partidos de esquerda conseguem eleger seus representados ao executivo e ao legislativo usando e pervertendo essas instituições híbridas da cultura brasileira e jogar um contra os outros sob a manta da luta de classes. Nessa criação de frentes para dirito pra tudo a ideologia de classe, surgiram as Feministas, Ecologistas Gaysistas, Movimentos estudantis, Black-Block, Indigenistas, Sem-terra, movimento Sem-Teto, Movimento Racial Negro(Que em tese queria combater o racismo no Brasil, mas foi é só acentua-lo). Todos esses movimentos levam o Brasil a uma tribalização, um movimento de massa que age com liberdade na ausência de valores tradicionais que medeiam a sociedade, agindo agressivamente contra as autoridades e contra as chamadas elites.

Todos esses movimentos e tantos outros menores e regionais, são orientados por uma liderança partidária de esquerda a lutarem pelos seus Direitos, acusando o sistema capitalista de tudo de ruim que acontece no mudo. Todos os conflitos agrários entre fazendeiros e indíos e Sem-terras, todos os embates da polícia com Estudantes e Black-Blocks tem uma pitada de política e doutrinação.

A doutrinação iniciasse nas escolas com os professores de esquerda de história e geografia principalmente, e se intensificam na faculdade. A doutrinação é coesiva, pois sair da meta proposta nas universidades comandadas por eles, é difícil crescer academicamente Latu-Sensu(Mestrade e Doutorado), é difícil depois de docente ser convidados para Seminários, Simpósios e Congressos, e sabemos que sem esses pontos no currículo fazer uma careira se torna quase impossível.

O problema é que essa tendencia é de nível mundial, sendo a Europa já possuída por esse tipo de doutrina e presença massiva do Estado em tudo por conta disso o que o reforça. Os Estados Unidos estão indo também a esse rumo em grande escala com o Governo de esquerda do Presidente Barack Obama.








Quanto Maior o Governo, Menor o cidadão

Mais um estudo interessante da Prager University